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quarta-feira, 24 de julho de 2013

VAL CABRAL

GESTÃO PLENA DEVERÁ AGRAVAR A SITUAÇÃO DA SAÚDE PÚBLICA EM ITABUNA

O Diário Oficial do estado publicou a resolução da Comissão Intergestora Bipartide, que define o repasse dos recursos da saúde direto ao fundo municipal, a partir de agosto. No próximo dia 27, o secretário estadual de saúde, Jorge Solla, estará em Itabuna para fazer o anúncio. O retorno da gestão plena vai propiciar o incremento de cerca de R$ 9 milhões à saúde de Itabuna, por mês. Esses recursos serão utilizados, principalmente, no custeio de procedimentos de média e alta complexidade. O prefeito Claudevane leite (PRB) e o secretário de saúde de Itabuna, Renan Araújo festejam o retorno da gestão plena dos recursos da saúde a partir do dia 1º de agosto, como o torcedor que comemora o gol do título do seu time, convertido aos 48 minutos do segundo tempo.  Entretanto, há de se considerar que a cidade possui 220 mil habitante, mas possui registro de mais de 450 mil registros no CadSus e que a demanda reprima deverá asfixiar o sistema nos primeiros três a cinco meses de reinicio da Gestão Plena. Também se deve considerar que a atenção básica está quase inativa em alguns procedimentos, principalmente nas áreas de odontologia e urologia e que o Hospital de Base Luiz Eduardo Magalhães esta sucateado. Existe também uma dívida com a rede credenciada que atinge cifras acima de R$ 15 milhões e que a quantidade de AIHs não é compatível com as demandas de atendimentos de pacientes vindos de outros municípios. Portanto, falta planejamento e organização do sistema, para que a Gestão Plena possa, efetivamente, corresponder à expectativa de uma administração eficiente e que faça Itabuna voltar a ser referência nacional em saúde pública. O tão propagado incremento de cerca de R$ 9 milhões à saúde de Itabuna, por mês, mal servirá para sustentar as demandas do Hospital de Base e dos Hospitais da Santa Casa. O retorno da gestão plena só servirá para assegurar salários de marajá para “cururus” e “iurdenses” (cururus: comunistas; iurdenses: pastores e obreiros da Igreja Universal).

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