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domingo, 31 de março de 2013

AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE E AGENTES DE COMBATE ÀS ENDEMIAS


MAIS UMA ATIVIDADE PARA MOBILIZAÇÃO NACIONAL DO DIA 7 DE ABRIL

ABAIXO-ASSINADO: PRESIDENTE DILMA QUEREMOS A REGULAMENTAÇÃO DA EMENDA CONSTITUCIONAL 63/2010 JÁ!

Para: EXCELENTÍSSIMA PRESIDENTE DA REPÚBLICA DILMA ROUSSEFF

Nós agentes de saúde do Brasil, vimos respeitosamente à presença de Vossa Excelência, solicitar que seja enviado um projeto de lei a Câmara Federal ou ao Senado, para regulamentar a Emenda Constitucional nº 63/2010, que versa sobre o piso nacional dos agentes de saúde de todo Brasil.
Não custa lembrar que graças aos agentes de saúde de todo Brasil, diversos programas sociais são executados, a exemplo do Programa Bolsa Família e Programa Saúde na Escola entre outros.
Aos agentes cabem o papel de maior importância para o Sistema Único de Saúde-SUS, qual seja exercer suas funções como porta de entrada para os SUS, atuando nas áreas mais remotas do País, arriscando inclusive as suas próprias vidas para levar saúde pública às famílias brasileiras. 


PARA ASSINAR CLIQUE AQUI


OBS: AO PREENCHER OS DADOS E ASSINAR, TERÁ QUE IR NA CAIXA DE ENTRADA DO E-MAIL PARA CONFORMAR A ASSINATURA. VAMOS COLOCAR MAIS DE 1 MILHÃO DE ASSINATURAS, NÓS PODEMOS, POIS SOMOS MAIS DE 300.000 AGENTES NO BRASIL.


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sábado, 30 de março de 2013

EX-DEPUTADO FEDERAL ULDURICO PINTO. SOFREU UM INFARTO NA MADRUGADA, DESTA SEXTA-FEIRA, 29 DE MARÇO, EM BRASÍLIA.


 empresário e ex-deputado Federal Uldurico Alves Pinto (PHS), 60 anos, sofreu um infarto na madrugada, desta sexta-feira, 29 de março, em Brasília-DF. Uldurico Pinto participava de uma audiência pública, após o encontro o mesmo foi para um hotel onde estava hospedado para descansar, segundo sua assessoria, ele passou mal durante a madrugada, sentindo fortes dores na região do peito, em seguida foi encaminhado ao hospital, onde está internado.
Uldurico Pinto é médico e foi deputado federal pelo estado da Bahia por três vezes, inclusive foi um dos edis constituintes no período de 19987-1991. A última atuação do parlamentar como deputado federal foi de 2006-2010.
De acordo com a sua assessoria, o estado clínico de Uldurico requer cuidados, ainda não divulgado o primeiro boletim médico. A equipe do PORTALN3 mantém contatos com os familiares do parlamentar e a qualquer momento divulgaremos mais informações.

sexta-feira, 29 de março de 2013

O PRIMEIRO DE ABRIL


Por que 1º de abril é Dia da Mentira?


De acordo com a versão mais difundida sobre a origem das brincadeiras de 1º de abril, o Dia da Mentira (ou Dia dos Bobos) teve origem no fim do século 16, com a adoção na Europa do calendário gregoriano. Instituído pelo papa Gregório XIII em 1582, ele marcava o começo do ano em 1º de janeiro. No início, a mudança gerou confusão. Por teimosia ou desconhecimento, muitos europeus continuaram brindando o novo ano na data antiga, e os trotes de 1º de abril teriam como mote esse equívoco.
Antes de Gregório, o calendário mais aceito era o juliano. Criado no ano 45 a.C. pelo general e estadista romano Caio Júlio César (101 a.C.-44 a.C.), ele estabelecia que o início do ano coincidia com o equinócio de primavera, entre 20 e 21 de março. Mas, na Europa medieval, nem mesmo o calendário juliano era seguido por todos. Muitas aldeias e paróquias celebravam o ano novo na festa da Anunciação, em 25 de março. Outros esticavam o ano velho até 31 de março e só comemoravam o réveillon em 1º de abril.
A reforma do papa Gregório XIII terminou com a bagunça. Ou pelo menos tentou. A Inglaterra, por exemplo, só adotou a nova folhinha em 1752. Apesar de ter se antecipado ao papa e, por ordem do rei Carlos IX, trocado de calendário já em 1564, a França só conseguiu impô-lo com a Revolução Francesa, em 1789. Essa confusão de datas suscitou as brincadeiras. Entre os trotes de abril, um dos mais populares era o anúncio de casamentos falsos, marcados para o dia 1º. Arruaceiros também pregavam cartazes com supostos éditos reais de conteúdo jocoso.
Outra teoria para explicar o Dia dos Bobos defende que a data seria uma antiga festa romana. “Em Roma já se pregavam trotes durante o equinócio de primavera”, diz o historiador americano Joseph Boskin, professor da Universidade de Boston. De acordo com ele, essas festas deram origem ao Dia dos Bobos inglês (o April Fool’s Day), também comemorado no dia 1º. “Os trotes de 1º de abril são anteriores à reforma do calendário por Gregório”.

Agente Comunitário de Saúde Prepare-se com questões de Agente Comunitário de Saúde



  • Código da questão: Q5309Ca
    (RBO - 2010 - Pref. Itanhandu/MG) Em visita a uma residência próxima à UBS de sua área de assistência, um Agente Comunitário de Saúde
    constatou em uma das crianças da casa sintomas similares ao quadro de infecção respiratória aguda (IRA). Neste caso, o agente deverá:
    1.  
    2.  
  • Código da questão: Q5001Ca
    (CESTARI - 2010 - Pref. Lençóis Paulista/SP) O índice mais sensível para monitorar o crescimento de menores de um ano é:
    1.  
    2.  
    3.  
    4.  
  • Código da questão: Q719Ca
    É a disciplina que estuda o processo Saúde doenças em coletividades humanas, analisando a distribuição e os fatores determinantes das enfermidades danos à saúde coletiva, propondo medidas específicas de prevenção e controle à erradicação. 
    O texto trata de:
    1.  
    2.  
    3.  
    4.  
    5.  
  • Código da questão: Q5393Ca
    (NUCEPE/UESPI - 2011 - FMS) Sobre o cartão da criança marque a alternativa INCORRETA:
    1.  
  • Código da questão: Q5263Ca
    (EXAMES - 2010 - Pref. Alagoinha/PB) Qual o slogan que o Ministério da Saúde adotou para o combate a dengue. Marque a alternativa correta:
    1.  
    2.  
    3.  
    4.  
    5.  
  • Código da questão: Q5503Ca
    (PL CONSULTORIA - 2011 - Pref. Itá/SC) As atividades desenvolvidas pela equipes da Estratégia Saúde da Família devem ser de forma dinâmica, com avaliação permanente através do acompanhamento dos indicadores de saúde de cada área de atuação. Assim, as equipes de Saúde da Família devem estar preparadas para, EXCETO:
  • Código da questão: Q707Ca
    A escabiose, conhecida como sarna, é uma doença muito comum em ambientes onde as pessoas convivem aglomeradas em más condições de higiene. É causada por um microorganismo chamado:
    1.  
    2.  
    3.  
    4.  
    5.  
  • Código da questão: Q2323Ca
    (Fundelta - 2011 - Prefeitura de Dirceu Arcoverde/PI) Os instrumentos mais utilizados pelos Agentes Comunitários de Saúde são:
  • Código da questão: Q884Ca
    Conscientizar e motivar a população para mudar hábitos e atitudes inadequadas à saúde é uma atividade de
    1.  
    2.  
    3.  
    4.  
    5.  
  • Código da questão: Q5471Ca
    (CONSEP - 2011 - Pref. Jurumenha/PI) Doença infecto-contagiosa causada por uma bactéria que afeta principalmente os pulmões, mas, também pode ocorrer em outros órgãos do corpo, como ossos, rins e meninges. O tratamento à base de antibióticos é 100% eficaz, no entanto, não pode haver abandono. A cura leva seis meses e para prevenir a doença é necessário imunizar as crianças com a vacina BCG.
    1.  
    2.  
    3.  
    4.  
  • quarta-feira, 27 de março de 2013

    SINDIACS


    SINDIACS - Sindicato dos Agentes Comunitários de Saúde do Sul e Extremo Sul da Bahia, CNPJ 063073190001-40 apresenta pauta de reivindicações em Assembleia geral no dia 27 de março de 2013.

    Entre as reivindicações, foram feitos os pedidos para formulação da Lei Municipal do Piso Salarial dos ACS e ACE de 2 (dois) salários mínimos além da insalubridade de 40%.

    segunda-feira, 25 de março de 2013

    BIO ACS


    TRIBUNAL DE JUSTIÇA DETERMINA MUNICÍPIO PAGAR INSALUBRIDADE A AGENTE DE SAÚDE COM RETROATIVO A MARÇO/2008.



    A Quarta Câmara Cível do Tribunal de Justiça da Paraíba determinou, por unanimidade, que a administração municipal de Bayeux efetue a implantação do adicional de insalubridade no patamar de 20% sobre o vencimento da servidora Luzitânia Nascimento Frazão do Amaral, que é agente comunitária de saúde. Na decisão, o órgão fracionário condenou também a prefeitura ao pagamento retroativo da verba no período de março de 2008 a agosto de 2011, bem como no 13º salário e férias. A apelação cível foi apreciada pelos membros do órgão fracionário na manhã desta segunda-feira (25/03).
    O processo nº 075.2011.004524-4/001 teve a relatoria do desembargador João Alves da Silva. Em seu voto, ele destacou que o pagamento de gratificação pelo exercício de atividade considerada insalubre está previsto na Lei Orgânica do Município de Bayeux, em seu artigo 58, XI. “Há, portanto, legislação municipal prevendo o pagamento do adicional de remuneração para os servidores municipais”, afirmou.
    Entretanto, o desembargador-relator observa que a referida lei não pormenoriza as categorias que fazem jus ao adicional de insalubridade e sua graduação em percentuais, remetendo essa regulação à norma específica.
    “Na ausência de norma regulamentadora, é razoável a aplicação, por analogia, das disposições previstas na Norma Regulamentadora nº 15, do Ministério do Trabalho”, afirmou.
    Consta dos autos que a servidora Luzitânia Nascimento exerce o cargo de agente comunitária de saúde e acostou dois laudos periciais do Tribunal Regional do Trabalho da 13ª Região indicando a insalubridade do seu local de trabalho.

    FONTE: PARLAMENTOPB.

    BIO ACS


    TRIBUNAL DE JUSTIÇA DETERMINA MUNICÍPIO PAGAR INSALUBRIDADE A AGENTE DE SAÚDE COM RETROATIVO A MARÇO/2008.



    A Quarta Câmara Cível do Tribunal de Justiça da Paraíba determinou, por unanimidade, que a administração municipal de Bayeux efetue a implantação do adicional de insalubridade no patamar de 20% sobre o vencimento da servidora Luzitânia Nascimento Frazão do Amaral, que é agente comunitária de saúde. Na decisão, o órgão fracionário condenou também a prefeitura ao pagamento retroativo da verba no período de março de 2008 a agosto de 2011, bem como no 13º salário e férias. A apelação cível foi apreciada pelos membros do órgão fracionário na manhã desta segunda-feira (25/03).
    O processo nº 075.2011.004524-4/001 teve a relatoria do desembargador João Alves da Silva. Em seu voto, ele destacou que o pagamento de gratificação pelo exercício de atividade considerada insalubre está previsto na Lei Orgânica do Município de Bayeux, em seu artigo 58, XI. “Há, portanto, legislação municipal prevendo o pagamento do adicional de remuneração para os servidores municipais”, afirmou.
    Entretanto, o desembargador-relator observa que a referida lei não pormenoriza as categorias que fazem jus ao adicional de insalubridade e sua graduação em percentuais, remetendo essa regulação à norma específica.
    “Na ausência de norma regulamentadora, é razoável a aplicação, por analogia, das disposições previstas na Norma Regulamentadora nº 15, do Ministério do Trabalho”, afirmou.
    Consta dos autos que a servidora Luzitânia Nascimento exerce o cargo de agente comunitária de saúde e acostou dois laudos periciais do Tribunal Regional do Trabalho da 13ª Região indicando a insalubridade do seu local de trabalho.

    FONTE: PARLAMENTOPB.

    domingo, 24 de março de 2013

    NOTAR DE PESAR


    Itabuna: Morre eletrocutado o professor Karamelo


    Morreu eletrocutado na noite deste sábado (24) o professor de dança Moab Karamelo Andrade, de 26 anos, no bairro Ferradas, em Itabuna.
    A vítima subiu em um poste e foi lançado ao chão após um choque elétrico. Testemunhas afirmam que ele chegou a ser socorrido e levado para o Hospital de Base, mas não resistiu.
    Moab fazia parte do grupo Projovem, projeto voltado para alunos adolescentes e ensinava a arte da dança. Segundo amigos, ele era uma pessoa muito querida pela classe e colegas de trabalho.
    Itabuna: Morre eletrocutado o professor Karamelo


Morreu eletrocutado na noite deste sábado (24) o professor de dança Moab Karamelo Andrade, de 26 anos, no bairro Ferradas, em Itabuna.
A vítima subiu em um poste e foi lançado ao chão após um choque elétrico. Testemunhas afirmam que ele chegou a ser socorrido e levado para o Hospital de Base, mas não resistiu.
Moab fazia parte do grupo Projovem, projeto voltado para alunos adolescentes e ensinava a arte da dança. Segundo amigos, ele era uma pessoa muito querida pela classe e colegas de trabalho.
    Curtir ·  ·  · Promover · há 10 minutos · 
    • Waldemir Do Sus O professor MOAB realizou atividade fisica para idosos na Unidade de Saúde da Família Dr. Aurivaldo Sampaio do Bairro São Lourenço através da solicitação do Sr. Milton Gramacho

    sábado, 23 de março de 2013

    SINDIACS

    Comprovante de Inscrição e de Situação Cadastral

    Contribuinte,
    Confira os dados de Identificação da Pessoa Jurídica e, se houver qualquer divergência, providencie junto à RFB a sua atualização cadastral.
    Brasão

    REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL



    CADASTRO NACIONAL DA PESSOA JURÍDICA


    NÚMERO DE INSCRIÇÃO 
    06.307.319/0001-40
    MATRIZ 
    COMPROVANTE DE INSCRIÇÃO E DE SITUAÇÃO CADASTRAL
    DATA DE ABERTURA 
    23/03/2004 

    NOME EMPRESARIAL 
    SINDICATO DOS AGENTES COMUNITARIOS DE SAUDE DO SUL E EXTREMO SUL DA BAHIA 

    TÍTULO DO ESTABELECIMENTO (NOME DE FANTASIA) 
    SINDIACS 

    CÓDIGO E DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE ECONÔMICA PRINCIPAL 
    94.20-1-00 - Atividades de organizações sindicais 

    CÓDIGO E DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES ECONÔMICAS SECUNDÁRIAS 
    Não informada 

    CÓDIGO E DESCRIÇÃO DA NATUREZA JURÍDICA 
    313-1 - ENTIDADE SINDICAL 

    LOGRADOURO 
    AV CINQUENTENRIO, SALA 02 
    NÚMERO 
    638 
    COMPLEMENTO 
    1 ANDAR

    CEP 
    45.600-004
    BAIRRO/DISTRITO 
    CENTRO 
    MUNICÍPIO 
    ITABUNA 
    UF 
    BA 

    SITUAÇÃO CADASTRAL 
    ATIVA
    DATA DA SITUAÇÃO CADASTRAL 
    23/03/2004 

    MOTIVO DE SITUAÇÃO CADASTRAL 

    SITUAÇÃO ESPECIAL 
    ********
    DATA DA SITUAÇÃO ESPECIAL 
    ********

    Aprovado pela Instrução Normativa RFB nº 1.183, de 19 de agosto de 2011.
    Emitido no dia 23/03/2013 às 09:23:56 (data e hora de Brasília).

    SINDIACS - SINDICATO DOS AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE DO SUL E EXTREMO SUL DA BAHIA


    sexta-feira, 22 de março de 2013

    O QUE É A GRANDE MOBILIZAÇÃO DA SAÚDE?


    SAIBA COMO PARTICIPAR DA GRANDE MOBILIZAÇÃO




    O QUE É A GRANDE MOBILIZAÇÃO DA SAÚDE?
    A proposta da Grande Mobilização da Saúde é realizar uma grande ação unificada pela internet, ou seja, na data estabelecida (07 de abril de 2013) os profissionais da saúde acessarão sites das Secretarias de Saúde de seus municípios, estado e do Ministério da Saúde para manifestar-se sobre questões que envolva melhores condições de trabalho. Na referida data também acessarão o Twitter, Facebook, Blog’s, YouTube etc., ligados as referidas secretarias e procederam da forma indicada.


    QUAIS OS OBJETIVOS DELA?
    Manifestar-nos mais diversos recursos interativos as necessidades laborativas das categorias que compõem a SAÚDE. Certos de que ao melhorar a condição de trabalho desses profissionais, inevitavelmente projetam-se qualitativamente melhores condições dos serviços da saúde. A busca por melhores condições de trabalha está intimamente ligada melhoria na qualidade dos serviços públicos de saúde, prestados a maioria da população brasileira, que depende de tais serviços.


    QUEM PODE PARTICIPAR?
    Tantos os profissionais da saúde, irrestritivamente, como toda a sociedade. A população precisa ser ouvida. A participação dela é fundamental nessa GRANDE MOBILIZAÇÃO.


    QUANDO IRÁ ACONTECER?
    A GRANDE MOBILIZAÇÃO DA SAÚDE está agendada para ocorrer no dia 07 de abril de 2013 (próximo mês).


    QUAIS AS INSTITUIÇÕES QUE TEM APOIADO A GRANDE MOBILIZAÇÃO DA SAÚDE?
    Sindicatos dos profissionais agentes comunitários de saúde, agentes de combate às endemias, dos auxiliares e técnicos de enfermagem, de enfermeiros etc.


    NECESSIDADES (PREVIAS) DA MOBILIZAÇÃO
    Mobilizar a categoria para divulgar o evento o mais rápido possível. Carda curtida, cada compartilhamento, envio de e-mail, nota etc., voltados à divulgação do evento é fundamental nesse momento.

    Juntos, Somos Mais Fortes!

    ONDE IREMOS NOS MANIFESTAR:
    Nos sites, blogs, Twitter etc, das prefeitura municipais estaduais (onde o profissional é domiciliado) e do Ministério da Saúde

    FEDERAÇÃO BAIANA DAS ASSOCIAÇÕES DOS AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE E AGENTES DE COMBATE ÀS ENDEMIAS


    EDITAL DE CONVOCAÇÃO ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDIÁRIA





    A Presidente da FEBACS – Federação Baiana dos Agentes de Saúde, no uso de suas prerrogativas estatutárias, vem por meio desta CONVOCAR, os agentes comunitários de Saúde e os agentes de combate as endemias do estado para participar da Assembleia Geral Extraordinária, a realizar-se no dia 05 de abril de 2013, na rua Olimpio Vital, 400 centro, Feira de Santana, na sede do Sindacs-Feira, às 8:00h em primeira convocação, com a maioria dos sócios, ou às 9:00h, em segunda convocação, com qualquer número de presentes, para deliberar sobre a seguinte pauta:


    ·         Prorrogação do mandato da atual diretoria;
    ·         V Congresso da Conacs






    Atenciosamente,






                                                    Maria Lúcia de Santana Gutemberg
                                                                       Presidente 

    quinta-feira, 21 de março de 2013

    SAÚDE DE ITABUNA

    Entrevista – Promotor Clodoaldo Anunciação
    Em: 15/03/2013 às 17:49, Autor: Alaerte Gabriel                              



    “O discurso de que tudo vai melhorar com gestão plena é uma falácia”
    Promotor público combativo e profundamente ligado às questões sociais, Clodoaldo Anunciação tem olhado atentamente para a educação e a saúde públicas. Particularmente no que se refere à saúde, o membro do MP de Itabuna relata ter visitado cerca de 20 unidades do setor na cidade e constatado problemas graves. Hoje, Anunciação fala com propriedade sobre essas deficiências, que comprometem o direito de todo cidadão, garantido constitucionalmente, a um atendimento de saúde digno. Para o promotor, que organiza uma audiência para tratar do tema, a volta da gestão plena do setor, tão desejada pela administração municipal, não é a solução para todos os males da saúde.
    Leia abaixo os principais trechos da entrevista que o ITABUNA NOTÍCIAS fez com o integrante do MP:
    ITABUNA NOTÍCIAS – O que provocou a iniciativa do Ministério Público de promover uma audiência pública sobre a saúde?
    Clodoaldo Anunciação – Há algum tempo nós estamos percebendo a precariedade do serviço de saúde de Itabuna. Eu estou aqui desde 2004 e a cada ano, a situação da saúde piora. Mesmo quando ainda tínhamos a gestão plena, a cidade já vivia dificuldades graves nesse setor. Com a perda da gestão plena, a situação se agravou. A partir de um entendimento, até da própria gestão, de que a saída desses recursos impedia o bom funcionamento dos trabalhos, inclusive de áreas que tecnicamente não seriam atingidas pela falta de recursos. Quero dizer com isso que a atenção básica não estava vinculada a essa verba que vinha da gestão plena, porque o dinheiro da gestão plena vem para média e alta complexidade, para o pagamento de prestadores de serviços, normalmente hospitais. Os postos de saúde, que configuram a atenção básica, são custeados por outra linha de financiamento e também com recursos próprios do município. Desta forma, não havia motivos para que a atenção básica ficasse prejudicada.
    IN – A população ficou desassistida?
    CA – Na média e alta complexidade, não se pode dizer tecnicamente que houve uma desassistência, porque o estado assumiu os recursos, continuou remunerando os prestadores de serviços, e não havia, dentro dessa lógica, motivos para que a situação das cidades piorasse tanto ao longo do tempo. Caminhando nessa linha de pensamento, nós vamos encontrar, por exemplo, a questão da dengue. Há vários anos Itabuna está no ranking das cidades com maior potencial de epidemia de dengue. Tecnicamente, nós já estamos vivendo uma nova epidemia, dado o número de casos registrados.
    IN – Há risco de ocorrer o que a cidade enfrentou em 2009, quando nove pessoas morreram de dengue?
    CA – Nós não estamos tendo ainda uma epidemia de grandes proporções ou de impacto, como foi a de 2009, mas já estamos dentro da epidemia. Mas, nesse aspecto inicial da dengue, o que mais nos incomoda e inquieta é o fato de que as autoridades de saúde municipais, estaduais e até federais não conseguem desenvolver um plano de trabalho eficaz para diminuir a infestação, tampouco dar uma assistência adequada ao cidadão. Os entes federativos não conseguem se entender. Até o final do ano passado nós não tínhamos aqui na região estoques estratégicos (soro, maca, cadeiras para hidratação). Até o momento não se tem notícia de articulação com as forças armadas para reforçar o atendimento à população em caso de epidemia, e isso é muito grave. Também não foi apresentado um plano de contingência para a dengue. Já estamos em março, são três meses da nova gestão e esse plano ainda não foi apresentado. Isso quer dizer que se for apresentado agora  isso será feito já em meio à epidemia, o que não é bom. É como se soubéssemos que iríamos ter enfrentar uma tempestade e não tivéssemos sequer providenciado uma capa ou guarda-chuva.
      IN – Quais as causas dessa incapacidade de enfrentar a dengue?
    CA – Apesar de haver cada vez mais investimentos em qualificação e tecnologia, os entes públicos não conseguem vencer esse desafio de planejar uma atividade que reduza os índices de infestação na cidade.  Por outro lado, uma vez instalada a epidemia se possa dar uma assistência adequada ao cidadão. Ninguém precisaria morrer de dengue, porque dengue não é inicialmente uma patologia letal, mas se torna letal a partir do momento que os cuidados necessários não são oferecidos ao paciente em tempo hábil. Na problemática da dengue, acredito que está havendo uma deficiência grave de gestão. Em algum momento, falta  vontade política para  resolver a questão independentemente de bandeira partidária. Há também o fato do poder público estimular a vinculação dos problemas de infestação pelo mosquito da dengue a uma suposta falta de cuidado da população pobre. No entanto, existem também inúmeras casas com piscinas mal cuidadas que são focos da dengue. Tais negligências e  preconceitos dificultam  todo o trabalho
     
    IN – Questões político-partidárias influenciaram essa deficiência?
    CA – As divergências ideológicas e partidárias existem sim. O indivíduo aceita ocupar o cargo, recebe o status do cargo, não abre mão do salário do cargo, está lá para resolver aquilo a que se propôs, seja num cargo de secretário, de coordenador, de diretor de saúde, de médico, e de repente ele começa a ter um discurso de “reclamador geral”, sempre culpando aos outros pelos problemas. E também é fato que essas divisões têm prejudicado a população, principalmente a mais pobre, que não tem condições de procurar outro meio de tratamento, como as instituições particulares. Há pessoas nos cargos decisórios da saúde nas varias esferas que não estão atentas ao princípio da dignidade humana. Os cidadãos que pagam seus impostos, não estão tendo garantidos os seus direitos. A comunidade precisa se indignar e cobrar dentro da lei pela falta de humanidade dessas pessoas que estão à frente de determinados cargos. É a oportunidade, por exemplo, para que o combativo Conselho de Saúde, que também se preocupa com a saúde exponha o seu posicionamento em relação à porque muitos questionam a isenção do Conselho de Saúde, ao especular que ele segue alguma tendência partidária.
    IN – Como é possível reverter esse quadro?
    CA – Atualmente e infelizmente nós não cuidamos da saúde. Nós cuidamos da doença. Ou seja, não há prevenção do diabetes, dos riscos cardíacos, da obesidade e de outras patologias de grande incidência. Não há prevenção para que a pessoa não adoeça, não há um cuidado especial com os idosos e as crianças para que eles tenham saúde. O pior é que as pessoas que adoecem enfrentam uma atenção básica sucateada e sem resolutividade, o que as obriga a procurar a média e alta complexidade, que são os hospitais em regra. Isso faz com que os hospitais fiquem superlotados por demandas que seriam de resolutividade ambulatorial. A única prejudicada nesse círculo vicioso é a população. Embora em alguns casos exista uma boa qualificação dos profissionais envolvidos, isso não tem se refletido em uma melhoria efetiva. A saúde de Itabuna nesse estado é um fracasso de todos nós.
    IN – Faltam projetos?
    CA – Com tantas demandas é preciso ter um projeto em mãos para resolvê-los. Ninguém melhora tudo o tempo todo, mas o que não podemos admitir é o retrocesso. Hoje nós temos postos de saúde fechados, pessoas amanhecendo na porta do prédio onde funciona a Regulação, outras que não conseguem fazer exames, sem que tenhamos conhecimento de um plano de ação com metas, prazos, previsão de recursos e resultados a serem alcançados a curto, médio ou longo prazo. Um bom exemplo da falhas na gestão foi um TAC entre a Sesab, o Ministério Público e a Santa Casa que previa a realização de centenas de exames em várias especialidades, desde maio de 2012, porém a Santa Casa informa ter recebido pouquíssimos pedidos  de exames.
    IN – Como os prestadores de serviço de saúde da cidade estarão envolvidos nessa audiência do Ministério Público?
    CA – São muitos prestadores de serviço, e alguns reclamam do tratamento que estão recebendo por parte do estado e por parte do município, pelo fato de montarem estruturas que poderiam ser mais bem aproveitadas pela comunidade, mas que, devido ao conflito de vários interesses, acabam não chegando a essa finalidade. É hora então dessas entidades também virem a público dizer o que de fato está acontecendo. Independentemente de qualquer governo que esteja no poder, o princípio da humanidade é o que deve ser levado em consideração.
    IN – A Santa Casa de Itabuna é hoje um complexo hospitalar com três unidades e atendimento exclusivo para o SUS em uma delas. Qual a importância dessa instituição para a cidade, dentro do contexto que nós estamos analisando?
    CA – Ninguém pode negar a contribuição da Santa Casa para a saúde. Nós não podemos esquecer toda uma história e às vezes querem denegrir a imagem de uma instituição que tem quase cem anos prestando serviços relevantes a Itabuna e região. A mesma coisa se aplica a outras instituições, como o Cemepi, a Maternidade da Mãe Pobre, o próprio Hospital de Base. Não se pode, com base nos impactos da dificuldade do momento, desconstruir a história. Há bons profissionais e um histórico de bom desempenho, o que falta é gestão. O Ministério Público só está entrando em ação porque o administrativo não vem cumprindo seu papel. O Ministério Público é um dos bastiões da sociedade. O desejo é de que houvesse o atendimento adequado à população para que não fosse necessária a intervenção do Ministério Público a todo o momento. Felizmente, estamos tendo o apoio do Poder Judiciário para que possamos garantir o mínimo necessário e resolver muitas questões na saúde.
    IN – Uma das reivindicações do Hospital São Lucas, que também faz parte do complexo da Santa Casa, é a instalação de uma unidade de pronto atendimento, que foi até prometida pelo governo do estado nas eleições, para desafogar a emergência daquele hospital, que inclusive está com falta de médico. Qual a visão do Ministério Público com relação às UPAs?
    CA – A UPA é um equipamento importantíssimo para que seja possível desafogar os hospitais e dar atendimento de qualidade para a população. Ela seria construída em um local estratégico no bairro Jaçanã, e já deveria estar pronta há três anos. Nós estamos ao lado da população. A UPA já deveria ter sido construída; há informações de que parte da verba já chegou e a UPA não saiu do lugar. O terreno está lá e não há indício nenhum de construção. A falta da UPA também vai ser discutida na assembléia, e a gente vai esperar que o estado nos diga em que estágio está a proposta de construção da UPA de Itabuna. A Secretaria Municipal precisa nos dizer por que não reivindica...
    IN – Atitudes como esta de tentar transferir a responsabilidade, no caso da dengue, para a população pobre, não indica que a saúde tem sido tratada de maneira pouco técnica?
    CA – A saúde, em Itabuna, está na pauta de qualquer discurso político-partidário. Poucos são os que se preocupam de fato com a melhoria da saúde, mas existem casos de cidades nas quais a saúde funciona razoavelmente bem. O problema é que o sistema aqui tende a corromper ou desestimular servidores que chegam com vontade de trabalhar e de fazer o certo. Se não houver cuidado, com o tempo ele passa a agir com protecionismo, clientelismo atendendo primeiro os eleitores  ligados a  determinado  político ou partido   por exemplo. E isso vira uma troca de favores, o que compromete o atendimento dos demais cidadãos, com iguais direitos. A população de Itabuna está sendo humilhada a cada dia com esses abusos, e permanece passiva sem reivindicar os próprios direitos.
     IN – O Ministério Público concorda com o retorno da gestão plena ao município?
    CA – Não posso responder por todos os colegas, mas do ponto de vista da Promotoria de Saúde que titularizo e nas atuais condições, não. Com efeito, Itabuna não tem a menor condição de voltar à plena porque não demonstra ter sistema eficaz de gerenciamento de recursos, controle sobre funcionários, controle sobre os recursos que chegam, nem sobre sem emprego. Esse discurso de que tudo vai melhorar com a vinda da plena é uma falácia, e a população precisa estar ciente disso. É importante que se diga que esta não é só uma questão do gestor ou do governo e sim de toda a sociedade.
    IN – Há alguns anos o senhor assumiu a “paternidade”, por assim dizer, da educação em Itabuna, que também estava desandando. O senhor pretende fazer a mesma coisa com a saúde a partir desta audiência pública?
    CA – O programa envolve saúde e educação e visitamos escolas e postos de saúde. Por isso mesmo, muito do conhecimento que eu tenho da atual realidade vem desse trabalho. Eu já visitei mais de 20 postos de saúde aqui na cidade, e talvez nem mesmo alguns secretários de saúde não tinham ciência da situação dos mesmos. A gente espera discutir na audiência a questão também da segurança das escolas e postos de saúde.
    IN – Quais são os parceiros do Ministério Público nesta audiência?
    CA – Nós temos uma boa relação com todas essas entidades. Quando nós convocamos uma audiência pública, nós queremos contar com a ACI, com as lojas maçônicas, com o Lions, com a Santa Casa, com o Cemepi, a Maternidade, a Polícia Militar e a imprensa, principalmente, que é um dos nossos principais aliados. Quando se tem uma imprensa livre e séria, ela é nossa aliada. O Cremeb e as entidades médicas participarão também. Tivemos também a confirmação da participação da SESAB.
    IN – Qual será o resultado prático dessa audiência pública?
    CA – É uma audiência regulamentada, então tudo o que for debatido irá constar em ata. Eu tenho alguns procedimentos dessas áreas, por exemplo, do atendimento psiquiátrico, da dengue, da UPA, dos exames, dos medicamentos, então, em todos esses procedimentos eu vou instruir aos outros com essas informações. É um meio de ter o termômetro da comunidade para formar um parâmetro e juntar como prova do processo até para o judiciário.
    IN – Haverá espaço para as defesas dos governos?
    CA – Não se trata necessariamente de um julgamento dos órgãos governamentais. Essa será a oportunidade de falar não só de problemas, mas de o governo também mostrar à população pontos que talvez ela esteja vendo por outro ângulo e evidentemente também realizações. O objetivo desta audiência é que sejam apresentados projetos que consigam resolver alguns dos problemas.
     
    IN – O que o senhor recomenda para que esta audiência seja bem sucedida?
    CA – Àquelas pessoas que tenham interesse pela saúde de Itabuna de maneira séria, sem politicagem, que queiram debater, e as entidades, principalmente, que têm atuação importante na questão do câncer, dos diabéticos, dos deficientes, que eles possam ver nessa audiência uma maneira de expor as suas ideias. A audiência pública não é a solução de tudo no mundo, mas é um expediente do Ministério Público para democratizar a informação e, a partir daí, tomar as providências necessárias. É importante dizer que não vai ser admitido nenhum tipo de tumulto, baderna ou constrangimento na audiência. Mesmo que um cidadão tenha uma crítica dura a fazer, que esta seja feita de forma respeitosa e com o intuito de contribuir para a melhoria.  Esperamos que a União de todos consiga trazer o alento e soluções para muitas das questões levantadas.
    OLHOS:
    “Não há um plano de contingência para a dengue. Já estamos em março, são três meses da nova gestão e esse plano ainda não foi apresentado”.
    “O indivíduo aceita ocupar o cargo, recebe o status do cargo, não abre mão do salário do cargo, está lá para resolver aquilo que ele se propôs, seja num cargo de secretário, de coordenador, de diretor de saúde, de médico, prefeito, governador, promotor, presidente, enfim, e de repente ele começa a ter um discurso de “reclamador geral”, sempre culpando aos outros pelos problemas”.
    “Há pessoas nos cargos decisórios da saúde que não estão atentas ao princípio da dignidade humana”.
    “Há também o fato do poder público estimular a vinculação dos problemas de infestação à falta de cuidado com a água parada da população pobre. No entanto, existem também inúmeras casas com piscinas mal cuidadas que são focos da dengue”.