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Impasse no Conselho Municipal de Saúde de Itabuna (CMSI). A comissão eleitoral ainda não se pronunciou, publicamente, quanto à recomendação do Ministério Público da Bahia, que orientou pela não realização da eleição para escolha dos membros do colegiado no próximo sábado (20).

O secretário da Saúde de Itabuna, Renan Araújo, e procuradores do município estavam reunidos até há pouco com os promotores públicos Inocêncio Carvalho e Dioneles Leone. A palavra final se haverá ou não eleição do Conselho é do prefeito Claudevane Leite. O teor do ofício de cinco páginas do MP recomendando a suspensão do pleito é do tipo “quem não ouve conselho, ouve coitado”.
Ao explicar os motivos da recomendação, os promotores públicos apontam que o processo eleitoral do conselho “encontra-se irregular”. A promotoria aponta que o próprio MP foi excluído do processo eleitoral, “o que também  poderá ocasionar a nulidade do pleito, causando inúmeros transtornos à população de Itabuna”.
Os promotores estabelecem prazo de 24 horas, a partir da notificação, para que comissão eleitoral, conselho e prefeito Claudevane Leite respondam ao documento. Dioneles e Inocêncio também apontam que a lei de readequação do conselho tem possível “dissonância com a ordem jurídica”.
O PIMENTA tentou ouvir o presidente da Comissão Eleitoral, Gilson Costa, mas não obteve retorno, bem como o secretário da Saúde de Itabuna, Renan Araújo. Segundo o assessor de comunicação social da Prefeitura de Itabuna, Giorlando Lima, o prefeito Claudevane Leite, está em viagem e delegou poderes ao secretário da Saúde para decidir sobre esta questão.