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sexta-feira, 15 de abril de 2011

INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

A Polícia Federal, em parceria com o setor de inteligência da Previdência Social, deu início, às 6h desta quinta-feira, à Operação Radar, que está indiciando suspeitos de fraudar concessões de benefícios do INSS - Instituto Nacional do Seguro Social -, no município de Ilhéus, sul da Bahia. Pelo menos 63 pessoas receberiam ilegalmente os benefícios desde 2003, principalmente pensão por morte. Entre os suspeitos, segundo a polícia, estão membros da tribo indígena Tupinambá hã hã hãe, da aldeia de Olivença. Duas pessoas já foram ouvidas, entre elas, uma cacique da tribo. Ninguém foi preso. Segundo o superintendente do INSS, André Fidelis, o prejuízo para a Previdência Social é estimado em R$ 500 mil. De acordo com a delegada da Polícia Federal, Denise Cavalcanti, as pessoas conseguiam o atestado de óbito falso, entravam com o pedido no INSS e um funcionário facilitava os procedimentos subsequentes. A polícia cumpriu cinco mandatos de busca e apreensão nesta manhã, sendo quatro em residências e um na agência da Previdência Social, todos em Ilhéus. Na operação, foram apreendidos desde documentos e solicitações até carteira de trabalho. Segundo a delegada, os beneficiados do esquema irão responder por estelionato e falsidade ideológica e podem pegar de um a seis anos de prisão. Os funcionários da Previdência Social envolvidos no caso também responderão processo administrativo.

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