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segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Profissionais irão protestar contra pagamentos dos planos de saúde

Médicos brasileiros prometem comemorar o Dia Internacional da Saúde, em 7 de abril, cruzando os braços. Profissionais de todas as especialidades e em todo o país prometem paralisar o atendimento eletivo a pacientes de planos de saúde nesse dia. O objetivo é convencer as operadoras a negociar reajustes nos honorários médicos e a adequar os contratos. Os serviços de urgência serão mantidos.
A decisão foi tomada na sexta-feira dia (18) em reunião na sede da APM (Associação Paulista de Medicina), onde estavam presentes as principais lideranças médicas do país. Algumas especialidades, como ginecologia e anestesiologia, vêm realizando protestos isolados desde o ano passado, mas é a primeira vez que toda a categoria estará mobilizada.
O diretor da AMB (Associação Médica Brasileira), Florisval Meinão, diz que há uma resolução da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) determinando que os contratos entre médicos e operadoras tenham uma cláusula com os critérios e a periodicidade do reajuste. Mas, segundo ele, a maioria dos contratos não cumpre essa regra.
As empresas resistem em negociar. Por isso, decidimos tomar uma atitude.
Também foi definido na sexta-feira que as lideranças de cada Estado farão um balanço da situação regional para enviar propostas de reajustes para as operadoras.
O vice-presidente do CFM (Conselho Federal de Medicina), Aloísio Tibiriçá, explica que há outra frente de negociação que envolve a ANS e o Ministério Público do Trabalho.
Já fizemos algumas reuniões com a mediação do Ministério Público também para regulamentar a questão dos contratos de trabalho.
A FenaSaúde, representante dos planos, informou, por meio de nota, que “suas associadas buscam constantemente aperfeiçoar o seu relacionamento com os médicos, apresentando propostas concretas nos fóruns de debates”.

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