Os estudantes estiveram em diversas unidades da rede municipal de saúde,com o intuito dedesenvolver trabalhos em áreas específicas, além de promover atroca de conhecimentos e experiências. No Centro de Reabilitação e Desenvolvimento Humano (Creadh), considerado uma referência regional, a equipe acompanhou atendimentos.
Na visita ao CREADH os estudantes americanos procuraram conhecer a história de um dos pacientes da instituição, que perdeu o movimento dos membros superiores e inferiores num acidente de trabalho há cerca de oito anos. “O senhor Milton tem uma grande história de vida, e eu fiquei muito feliz por saber dela e poder ajudar, tudo isso a partir da tecnologia disponível, e dessa troca de conhecimentos. O mais importante é que, independente da sua condição, ele sempre está com um sorriso no rosto”, declarou Christine Urish.
A universidade de St. Ambrose, em parceria com o curso de Engenharia Industrial da Universidade Sweet Briar, irá desenvolver o projeto e construir uma prótese cibernética, que devolverá os movimentos das funções básicas dos membros superiores ao paciente. A prótese tem previsão de entrega para março de 2013, quando acontecerá uma nova visita da equipe das universidades americanas a Itabuna.
Esse intercâmbio é fruto de um convênio firmado pela Universidade Estadual de Santa Cruz, em 2005. O grupo de estudantes americanos é liderado pela professora e pesquisadora Christine Urish, com a supervisão da professora da UESC, Patrícia Argôlo Rosa, e da terapeuta ocupacional Camila Nascimento.
O projeto de intercâmbiofoi iniciado há seis anos, e há dois envolve o Centro de Reabilitação e Desenvolvimento Humano (Creadh), com a doação de equipamentos como próteses cibernéticas, que trabalham a parte sensorial e motora dos deficientes, e com o suporte de tecnologias digitais.
O diretor do Departamento de Média e Alta Complexidade da Secretaria Municipal da Saúde, Thiago Domingos, discutiu com professores da Uesc e visitantes das universidades americanas a formalização de um Acordo de Cooperação Técnica, em que a Prefeitura de Itabuna teria como contrapartida a aplicação das técnicas e do conhecimento proposto desenvolvido pelas entidades de ensino superior americanas.
Também foi discutida a possibilidade de ampliação do intercâmbio técnico com a ida de professores de língua portuguesa, estudantes e profissionais da saúde de Itabuna para a universidade de St. Ambrose, bem como a possibilidade de extensão do curso de verão dos estudantes americanos para três meses, ao invés de um mês no Brasil. Um acordo que deverá ser fechado até o fim do mês.
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