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terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Sindicalistas usarão aumento do mínimo como pressão nas negociações salariais

O aumento real do Salário Mínimo, que passou de R$ 545 para R$ 622 este ano, pesará a favor dos trabalhadores nas negociações salariais deste ano. É o que acredita o presidente da Força Sindical e deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho.
"O primeiro impacto será na economia, reaquecendo o consumo e consequentemente a produção industrial. Com isso, o clima para negociações será facilitado para os trabalhadores. Além disso, o mínimo acaba pesando para os trabalhadores que ganham um pouco a mais que o valor do piso, obrigando os empresários a fazer reajustes para manter as estruturas hierárquicas", afirmou o deputado.
"Como sindicalistas, faremos pressão para que categorias com salários mais altos também conquistem reajustes reais", afirmou Paulinho. "A lógica é a mesma, de transferir aos trabalhadores parte do lucro que eles mesmos produziram e que se converteram no crescimento das empresas e do país".
O supervisor técnico do Dieese em Santa Catarina, José Álvaro de Lima Cardoso, afirmou ao jornal Diário Catarinense que os sindicatos do Estado também vão fazer pressão para transferir o aumento real do mínimo também para os pisos de suas categorias: "Como houve esse ganho real significativo, os trabalhadores que possuem piso vão querer essa conquista também, ainda que não seja algo fácil, pois há uma resistência patronal muito grande".

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