A luta contra a dengue em Itabuna pede parceria. Está mais do que claro que somente o serviço público, mesmo com todo o seu aparato de ações estratégias, não será suficiente para eliminar o mosquito Aedes aegypti, o transmissor da doença. Se não houver a participação dos moradores, não haverá eficácia. A chegada das chuvas aumenta os riscos de contaminação, tendo em vista que o inseto se reproduz em água parada e limpa. Sem a participação dos moradores, ele encontrará pela frente, nesse período, um ambiente propício para se disseminar em caixas d’água destampadas, piscinas, tampas de garrafas e outros. É comum pessoas afirmarem que as suas participações não fariam diferença na luta pela eliminação do mosquito. Elas estão erradas e, de certa forma, menosprezando o seu poder de ação como cidadãos atuantes e preocupados com o bem-estar da família. Todos são importantes, independentemente de onde moram e do que fazem para sobreviver. Até porque o mosquito Aedes aegypti não escolhe suas vítimas pela cor do cabelo, pelo credo religioso, pela moradia ou por quantas moedas pesam em seus bolsos. Fique, portanto, claro que a dengue pode matar e que ainda não existe vacina para sua erradicação. A melhor maneira se prevenir contra a doença é combater o mosquito. Seguindo as orientações da saúde pública - mesmo que o vizinho não faça o mesmo -, o morador terá a consciência de ter feito a sua parte.
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