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sábado, 16 de outubro de 2010

CÂNCER DE MAMA


O Instituto Nacional de Câncer (Inca), vinculado ao Ministério da Saúde, lançou hoje no Rio de Janeiro recomendações para reduzir a mortalidade por câncer de mama no Brasil. São sete orientações que destacam as prioridades de ação para o controle da doença, responsável por cerca de 11 mil mortes por ano no País, segundo comunicado do órgão. "Destinado à população em geral e a profissionais e gestores do Sistema Único de Saúde (SUS), o documento faz parte das comemorações do Outubro Rosa, mês de mobilização mundial em torno do tema", informa o texto.A primeira recomendação é que "toda mulher tenha amplo acesso à informação com base científica e de fácil compreensão sobre o câncer de mama". "Temos um desafio de comunicação", de acordo com o diretor-geral do Inca, Luiz Antonio Santini. "Com os investimentos feitos nos últimos anos pelo Ministério da Saúde, hoje temos condições de fazer recomendações que o gestor de cada instância de governo, a sociedade e cada cidadão individualmente tem capacidade de implementar", disse o diretor-geral.Impressas em um folheto que será distribuído à população, as sete recomendações alertam para a necessidade de a mulher ficar atenta aos primeiros sinais e sintomas da doença e buscar avaliação médica. O informe também destaca que "consideram como direito da mulher com nódulo palpável e outras alterações suspeitas na mama receber diagnóstico no prazo máximo de 60 dias", além de reforçar a necessidade da realização de mamografia a cada dois anos para mulheres na faixa etária de 50 a 69 anos, "já que a detecção precoce em mulheres saudáveis nesse período reduz a mortalidade".A quinta recomendação diz sobre a necessidade de que os serviços de mamografia façam parte de programa de qualidade, com certificação visível para as usuárias. A sexta orientação informa sobre formas de prevenção: controle do peso e do consumo de álcool, além da prática da amamentação e de atividades físicas. Por fim, o último item alerta sobre o aumento do risco der câncer de mama com a adoção de terapias de reposição hormonal no período pós-menopausa, que deve ter rigoroso acompanhamento médico, diz o comunicado do Inca.

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