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sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Itabuna elabora Metas e Ações de combate às DST/Aids para 2011


A construção coletiva e democrática do Plano de Metas e Ações (PAM) 2011 para as ações preventivas e de combate às Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) e Adis, motivou os participantes de uma oficina realizada na tarde da última quinta-feira (7), no Auditório do Palace Hall. Promovido pela Coordenação Municipal de DST/Aids, o evento reuniu representantes de diversos segmentos e instituições das áreas de saúde, educação assistência social e ONGs (Organizações Não Governamentais).
O objetivo, segundo explicou a coordenadora do Centro de Referência Dr. Júlio Brito, Maria Vitória Ramos Gonçalves, é construir um PAM de maneira compartilhada, no qual os parceiros sintam-se comprometidos com a sua execução. Neste sentido, acrescenta Vitória, é importante o envolvimento de todos os segmentos já que as ações de combate e prevenção às DST e Aids não estão limitadas apenas ao setor de saúde, mas diz respeito ao processo de educação em saúde, às ações sociais e ao trabalho desenvolvido pelas ONGs e casas de apoio.
“Para aplicarmos devidamente os recursos, que são repassados diretamente pelo governo federal, precisamos dizer com clareza à população onde e de que forma cada centavo será gasto. Afinal, trata-se de verba pública que, além de ter a sua aplicação com transparência, é necessário que seja aplicada de maneira estratégica e com o coparticipação de todos os atores do processo de combate e prevenção as DSTs e Aids”, argumenta Vitória.
Ela destaca que 100 pessoas foram convidadas a participar da Oficina de Elaboração do PAM 2011, representando hospitais/maternidades, Instituições de Ensino Superior (IES), laboratórios, atenção farmacêutica e odontológica, dentre outras entidades. “Nós, enquanto profissionais de saúde, não acreditamos em nenhum plano voltado para a promoção da saúde que seja elaborado unilateralmente. Afinal, se o trabalho que executamos é feito em parceria, nada mais justo de que os parceiros ter voz e vez neste processo de construção”, arremata a enfermeira.
Segundo ainda Vitória, além de manter algumas das atividades executadas em anos anteriores, o Centro de Referência Júlio Brito levará para a oficina estadual de elaboração do PAM, no próximo mês de novembro, novas sugestões que, inclusive, poderão servir de modelo para outros municípios. Vitória cita o exemplo do atendimento à população em situação de rua, onde os índices de infestação são cada vez mais crescentes. Neste caso, o trabalho deverá contar com a atuação do setor de assistência social.
O representante do Grupo Humanos, Antonio Loyola, a democratização do processo de construção do PAM é um avanço na luta contra a Aids e demais Doenças Sexualmente Transmissíveis. “Isso faz com que os parceiros se sintam comprometidos nas ações”, disse.

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