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segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Mais Saúde é apresentado a organismos internacionais nos EUA


A secretária-executiva do Ministério da Saúde, Márcia Bassit, apresenta, nesta segunda-feira (30), em Washington (EUA), o programa Mais Saúde a representantes da Organização Mundial de Saúde (OMS) e da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS). O convite foi feito pelos dois organismos internacionais, interessados em conhecer e compartilhar a experiência brasileira com outros países. O Mais Saúde foi lançado em 2007 pelo ministro José Gomes Temporão, reunindo 208 ações para ampliar o acesso aos serviços do SUS (Sistema Único de Saúde) e melhorar sua qualidade. O programa busca resultados positivos dos investimentos públicos em saúde mediante uma gestão eficiente e ações que impactam positivamente na qualidade do atendimento à população. Além disso, incorpora o entendimento de que a política social faz parte do desenvolvimento econômico do País, com crescimento, bem-estar e melhoria das condições de vida da população.No convite que fizeram ao Ministério da Saúde, os representantes da OMS e da OPAS manifestaram interesse no Mais Saúde em função da integralidade de seu conjunto de ações, que envolvem prevenção, promoção da saúde e o tratamento.Segundo a secretária executiva, as ações do Mais Saúde já nasceram alinhadas com as diretrizes da OPAS e da OMS. “Trabalhamos para que a cooperação técnica tivesse prioridade na nossa gestão”, explicou. A parceria com os organismos internacionais, segundo ela, é importante para o SUS continuar avançando na universalização da assistência à população, reforçando a atenção básica e o desenvolvimento de tecnologia nacional para reduzir o déficit comercial do complexo de saúde.Reconhecimento internacional– Na semana passada, a secretária apresentou o Mais Saúde na VI Conferência da Rede de Monitoramento e Avaliação na América Latina e Caribe, ocorrida no México. Na ocasião, o Mais Saúde foi apresentado como um dos 12 melhores programas de monitoramento de políticas públicas do mundo, segundo classificação do BIRD (Banco Mundial) e do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento). Ao todo, foram avaliados 200 trabalhos de diversos países.“Desenvolvemos um novo modelo de gestão para o Ministério da Saúde, e, com base nas principais metodologias, fizemos o mapeamento de processo, alinhamento de estrutura, revisão de competências”, explica Bassit.O sistema de controle das ações do Mais Saúde faz parte do modelo de gestão por resultados, implantado pelo ministro José Gomes Temporão. A partir da definição das metas e ações prioritárias, o Ministério da Saúde instituiu um modelo de verificação para assegurar o melhor resultado do programa. Márcia Bassit ressalta que “não adianta ter um bom planejamento estratégico” se não houver acompanhamento”. Inovação- O Programa Mais Saúde tem foco na qualificação da gestão na área da Saúde, com definição metas e prazos definidos. São 208 ações para o período de 2008 a 2011, com recursos federais da ordem de R$ 86 bilhões.Entre suas metas, está a de levar as unidades do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU/192) para toda a população brasileira até 2011. Outro objetivo é a liberação, pelo Ministério da Saúde, de recursos para a implantação de 500 unidades de pronto-atendimento (UPAs). O programa também prioriza a integração dos serviços de atenção básica às UPAs e ao SAMU, como forma de organizar a rede assistencial do SUS.

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