Centros de pesquisa de diferentes países testam uma nova geração de uma classe de medicamentos que pode reduzir a quantidade de medicação utilizada por pacientes com diabetes tipo 2 e ainda recuperar parte do funcionamento do pâncreas. Os novos remédios devem chegar ao mercado dentro de um ano.Produzidas por indústrias americanas, suíças e japonesas, as novas medicações estão sendo consideradas como a terceira geração de drogas já conhecidas de quem tem a doença. As incretinas são hormônios gastrointestinais existentes no organismo, que desaparecem quando a pessoa desenvolve diabetes do tipo 2. Os diabéticos tomam essa classe de medicamentos para aumentar a quantidade de insulina no organismo e produzir saciedade.Hoje, no mercado, existem dois tipos de incretinas sintetizadas, as orais e as injetáveis. Elas fazem parte da primeira geração dos medicamentos, que precisam ser tomados diariamente. As novas pesquisas testam a terceira geração desses remédios, feitas para serem tomadas (ou injetadas) apenas uma vez por semana. A segunda geração não produziu os efeitos esperados pelos cientistas.“São medicações sofisticadas, de ação prolongada e com menos efeitos colaterais”, garante o endocrinologista João Lindolfo Borges, um dos pesquisadores envolvidos no estudo. Borges faz parte do Centro de Pesquisa Clínica do Brasil, instituto privado vinculado à Universidade Católica de Brasília (UCB). Para ele, as vantagens do remédio são inúmeras, inclusive na melhoria na produção de insulina.
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