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quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Ministro se reúne com secretários de Saúde dos 16 estados em risco muito alto de epidemia de dengue



O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, reuniu-se nesta quarta-feira (19), em Brasília, com os secretários de Saúde de 15 dos 16 estados em risco muito alto de enfrentar epidemia de dengue em 2011. O encontro teve o objetivo de reforçar as ações de controle da doença e de preparação da rede de saúde para atendimento aos pacientes, nos estados e municípios. “Temos que ter a plena convicção de que a dengue, além dos desafios locais, será o primeiro grande desafio comum a todos nós, nas três esferas de governo”, destacou o ministro.
Acompanhado dos secretários de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, e de Gestão Estratégica e Participativa, Odorico Monteiro, o ministro Padilha reforçou a importância de ações integradas entre diversas áreas para o enfrentamento da doença, incluindo setor público (saúde, limpeza urbana, saneamento e abastecimento de água, educação, meio ambiente, etc.) e privado e organizações da sociedade civil. O Rio de Janeiro não enviou representante. Mas o ministro já esteve no estado no último dia 7 de janeiro e fará nova visita neste sábado (22).
MONITORAMENTO ONLINE – No encontro, foi anunciado que as formas graves da doença e os óbitos suspeitos por dengue terão de ser informados ao Ministério da Saúde dentro de 24 horas. Uma portaria regulamentando a notificação deverá ser publicada nos próximos dias. Dengue já é uma das 44 doenças de notificação compulsória em todo o país.
O monitoramento dos casos será feito por um sistema online, que está em fase de testes e deverá ser lançado nas próximas semanas. O sistema será alimentado por estados e municípios e poderá ser acompanhado em tempo real pelas três esferas de gestão do Sistema Único de Saúde – Ministérios e Secretarias Estaduais e Municipais. Serão utilizados mapas virtuais para mostrar a distribuição geográfica, indicando o município onde ocorreu o caso grave ou a morte por dengue.
A partir da implantação do sistema, o Ministério da Saúde fará monitoramento diário dos óbitos e semanal dos casos graves, em 70 municípios considerados prioritários no momento. “O acompanhamento minucioso nos permite identificar se houve problemas relacionados ao atendimento do paciente nas unidades de saúde”, explica o secretário Jarbas Barbosa.

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