Total de visualizações de página

domingo, 4 de agosto de 2013

DO JORNAL AREGIÃO

Novo secretário da Saúde chega com polêmica 
- não por sua competência para o cargo, mas por suas ligações com a administração de Fernando Gomes, de quem também foi secretário, e por responder a um processo na Justiça Federal na época em que ocupou o cargo. 
      O médico Plínio Adry foi confirmado como o novo titular da Secretaria da Saúde de Itabuna pelo prefeito Claudevane Leite e será apresentado oficialmente na quarta-feira, 7. Ele ocupou o cargo de secretário de Saúde entre 1989 e 1992. 
plinio adry

      Adry foi responsável pela municipalização dos serviços de Saúde com a implantação do Sistema Único de Saúde, aprovado pela Constituinte no ano anterior. 
      Vane agradeceu a contribuição do ex-secretário Renan Araújo, principalmente no esforço pela recuperação da emergência do Hospital de Base e dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva – UTI, que dobraram, passando para 9. “Além disso, pagamos os débitos de fornecedores e médicos”. 
      Na gestão anterior de Plínio Adry foram iniciados a construção e as fundações do Hospital de Base Luis Eduardo Magalhães. Residindo em Salvador desde 1997, Adry também presta serviços em Maragogipe, de onde está se desligando para assumir a secretaria. 
      O processo 
      No dia 21 de abril de 2010, a Justiça Federal ouviu em Itabuna 12 das 21 testemunhas de defesa arroladas num processo iniciado com uma denúncia do Ministério Público Federal (MPF), em Ilhéus, em 1992. A ação correu em Ilhéus porque Itabuna ainda não tinha vara federal. 
      Na época, o MP descobriu que foi destinada uma verba de 50 milhões de cruzeiros, oriundos do Ministério da Saúde, para a Fundação Fernando Gomes. A verba seria usada na compra de uma autoclave horizontal, quatro incubadoras e dois aparelhos de anestesia. 
      Porém, o Tribunal de Contas da União (TCU) encontrou duas autoclaves, três incubadoras e um aparelho de anestesia já na Fundação. A 7ª Dires confirmou que a FFG já tinha o equipamento antes da suposta compra. Segundo o MPF, ao cruzar os dados, fica provado que a compra não existiu. 
      Os réus Abílio Pereira, Maria Alice Pereira, João Francisco Araújo, José Leopoldo dos Anjos, Karen Freire Alves, Plínio Adry e Adson Silva Franco foram acusados de crime de peculato. 
      O Juiz Federal substituto que ouviu as testemunhas do caso, João Paulo Pirôpo de Abreu, não está mais na região, mas nossa reportagem está tentando descobrir como está o processo. E A Região se mantém aberto para considerações dos envolvidos. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário