Os
funcionários do Hospital São José da Santa Casa de Misericórdia de
Ilhéus, entraram em greve na terça-feira, 14/08. O coordenador do
Sindicato dos Trabalhadores em Saúde de Itabuna e Região (SINTESI),
Raimundo Santana, afirma que a adesão ao movimento foi de 90%. Os
trabalhadores cruzaram os braços após reivindicar pagamento de salários
atrasados.
Durante
a greve, 30% dos trabalhadores ficarão na ativa para atendimento aos
pacientes internados e casos de urgência e emergência, conforme estipula
a legislação. A direção da Santa Casa de Misericórdia ainda não se
pronunciou. A greve também afeta o atendimento na única maternidade
pública de Ilhéus.
O
dirigente do Sintesi afirma que a greve foi o único recurso para levar a
provedoria da Santa Casa a negociar o pagamento de salários atrasados.
Raimundo Santana afirma que a instituição vem descumprindo acordos
feitos até na Justiça do Trabalho. O PIMENTA não conseguiu manter
contato com a direção do Hospital São José.
Os
mais de 300 funcionários do Hospital São José decidiram retornar ao
trabalho nesta terça, 21, após a provedoria da Santa Casa de
Misericórdia de Ilhéus se comprometer a pagar o restante do salário de
julho até a próxima sexta-feira, 24.
O
presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde de Itabuna e Região
(Sintesi), Raimundo Santana, afirma que o fim da greve foi possível pelo
comprometimento do município em adiantar pagamento de serviços
prestados ao SUS pelo hospital. O procedimento não é comum, mas atende a
apelo dos trabalhadores.
Santana
afirmou que a manutenção da greve também poderia comprometer as
finanças do hospital ainda mais. “O faturamento poderia cair
drasticamente”, disse em entrevista ao PIMENTA. A paralisação durou uma
semana e só 30% dos funcionários estavam trabalhando. O percentual é o
mínimo exigido pela legislação. Foi pactuado ainda o não desconto dos
dias parados, e estabilidade no emprego de 90 dias.
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