Dezenas de profissionais da enfermagem brasileira, entre eles, o corpo de diretores do SEEPE, que acompanhavam, na quarta (27), no plenário da Câmara dos Deputados, em Brasília, a votação do PL 2295/2000 – que trata da jornada de trabalho de 30 horas semanais para a enfermagem – deixaram a Casa desapontados. A questão é que, por mais uma manobra do governo, leia-se o PT da presidente Dilma Rousseff, o PL das 30 horas ficou sem ser votado.
Na abertura dos trabalhos, o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), seguiu a Ordem do Dia, pela qual o PL 2295/2000 seria o terceiro ponto a ser votado. Depois de encerrada a votação do segundo ponto, o líder do governo, Arlindo Chinaglia (PT-SP), solicitou na tribuna que a matéria da enfermagem não fosse votada no período da manhã. Marco Maia, portanto, atendeu ao pedido e suspendeu a votação do PL 2295/2000, deixando-a para o turno da tarde.
Na abertura dos trabalhos, o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), seguiu a Ordem do Dia, pela qual o PL 2295/2000 seria o terceiro ponto a ser votado. Depois de encerrada a votação do segundo ponto, o líder do governo, Arlindo Chinaglia (PT-SP), solicitou na tribuna que a matéria da enfermagem não fosse votada no período da manhã. Marco Maia, portanto, atendeu ao pedido e suspendeu a votação do PL 2295/2000, deixando-a para o turno da tarde.
A questão é que, no mesmo horário e, inclusive, antes da apreciação do PL 2295/2000, seria realizada a votação do projeto de distribuição dos royalties do petróleo. Atitude que fazia parte da manobra do PT para esvaziar o quórum, já que não há consenso entre os parlamentares sobre a distribuição dos royalties e o impasse atrapalharia também a votação do PL das 30 horas. E foi justamente o que aconteceu. Iniciada a votação dos royalties, o PT foi contra a retirada do projeto, contrariando todos os outros partidos que eram favoráveis a retirada da votação da matéria, o que levou ao encerramento da sessão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário