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sexta-feira, 17 de junho de 2016

SÉTIMO CONCÍLIO ECUMÊNICO DO CRISTIANISMO

Segundo Concílio de Niceia

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Segundo Concílio de Niceia
Ícone do Segundo Concílio Ecumênico de Niceia (Convento de Novodevichy, Moscou
DataAno 787 da Era Cristã
Aceite porCatólicos Romanos,Ortodoxos
Concílio anteriorTerceiro Concílio de Constantinopla
Concílio seguinteCatólicos: Quarto Concílio de Constantinopla (Católico Romano)
Ortodoxos: Quarto Concílio de Constantinopla (Ortodoxo)
Convocado porTarásiopatriarca de Constantinopla
Presidido porTarásio
Afluênciac. 350
Tópicos de discussãoVeneraçãoIconoclastia
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Segundo Concílio de Niceia foi o sétimo Concílio ecumênico do cristianismo[1], e o último a ser aceito tanto pela Igreja Católica quanto pela Igreja Ortodoxa. Reuniu-se em 24 de setembro a 23 de outubro de 787 em Niceia (local doPrimeiro Concílio de Niceia; atualmente İznik na Turquia). O tema foi a legitimidade da veneração de imagens de santos[2] que tinham sido suprimidos pelo édito do Império Bizantino durante o reinado de Leão III, o Isáurio (717 - 741), seu filho, Constantino V (741 - 775) havia reprimido definitivamente a veneração de imagens.

História[editar | editar código-fonte]

A veneração de ícones tinha sido definitivamente abolida por medidas enérgicas de Constantino V e do Concílio de Hieria que se auto-intitulou o sétimo Concílio Ecuménico, mesmo não tendo participado dele todos os membros da igreja. Estas tendências iconoclastas foram partilhadas pelo seu filho, Leão IV, o Cazar. Após a sua morte precoce, sua viúva Irene, como regente de seu filho Constantino VI, desejava restaurar a veneração de ícones. O concílio de Hieria não teve participação das igrejas ocidentais, motivo pelo qual não foi aceito por toda a igreja e foi desqualificado em 784, quando o patriarca de Constantinopla Tarásiofoi nomeado sucessor do patriarca Paulo, o Novo, este que desejava uma reaproximação com as igrejas ocidentais, convocou um novo concílio, o Papa Adriano I foi convidado a participar, e aceitou com prazer.
Em 786, o concílio reuniu-se primeiramente na Igreja dos Santos Apóstolos emConstantinopla, porém, depois de protestos dos membros de Roma, que viam Constantinopla com desconfiança, ele foi dissolvido e transferido para Niceia. Participaram dele cerca de 350 pessoas, 308 bispos ou seus representantes. O patriarca Tarásio presidiu o concílio[2] , sete sessões foram realizadas em Niceia[1]. O pretexto para a veneração dos ícones foi estabelecido a partir das passagens bíblicas de Êxodo 25:19Números 7:89Hebreus 9:5Ezequiel 41:18 e Gênesis 31:34.

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