Total de visualizações de página

segunda-feira, 19 de maio de 2014

VERDINHO ITABUNA

Itabunense com dengue recebe diagnóstico errado e morre

No dia 16 de maio, José Clóvis Oliveira morreu após ser vítima de dengue e ainda receber um diagnóstico errado na cidade de Itabuna. Rafael Oliveira, sobrinho da vítima, encaminhou ao Verdinho Itabuna o relato do fato, compartilhando a indignação pelo tratamento recebido pelo tio na cidade. 

Leia na íntegra:

"Hoje minha família e eu sentimos na pele a força do descaso as saúde pública no Brasil. Há mais de uma semana levamos nosso familiar a vários hospitais de Itabuna. Não bastasse não efetuar o devido atendimento, o tratamento desigual e falta de estrutura, agora contamos com profissionais despreparados e com uma vontade incrível de livrar-se o mais rápido do paciente. É isso mesmo, os profissionais da saúde querem livrar-se dos enfermos, dos miseráveis que ali estão em busca de ajuda. Bom, quando a situação chega nesse ponto podemos imaginar a sucessão de erros que seguem. Primeiro o diagnostico errado. A intensão é dar uma receita e fazer com que o doente suma, tenha uma satisfação medíocre do que está sentindo. Depois é empurrar o paciente para meses a frente para uma solução que deveria ser imediata. Pronto, menos um na fila para o doutor atender. O doutor que não merece, em minha opinião, ser tratado como gente. Pois não transmite esse tratamento aos pacientes que ali estão. Dias depois o paciente continua a passar mal. E tem outra alternativa para quem foi tratado como um nada, teve diagnostico e medicação errada? Voltamos ao hospital e ai vem o médico e diz o caso dele é grave e que não pode receber na unidade de saúde. Bom, se o hospital não pode dá o tratamento devido em casa ele vai ter esse tratamento. Lá vamos para outro hospital de Itabuna e não para nossa surpresa o paciente também é rejeitado. Sem alternativas na cidade onde nasceu, cresceu, pagou impostos e por ai vai vamos tentar na cidade vizinha. Depois de muitos não em Itabuna, finalmente um sim. Ele ficará internado. Os médicos alertam para a gravidade da situação e dão início a uma bateria de exames para descobrir o motivo, causa e circunstancia que o debilitará tão rápido. Primeiro diagnostico totalmente diferente do dado na cidade vizinha. Já encontramos o erro médico. Correndo contra o tempo os médicos realizam exames na tentativa de descobrir a causa da doença. NÃO DEU TEMPO PERDEMOS NOSSO, TIO, IRMÃO, AMIGO, FILHO E PAI. Os exames ficam prontos após o óbito. ERA DENGUE. Quem o matou não foi o mosquito, e sim os médicos com a vontade louca de ganhar dinheiro e se livrar de mais um doente. Hoje, 16 de maio de 2014 perdi meu Tio José Clóvis Oliveira, vítima de uma doença diagnosticada como descaso".

Nenhum comentário:

Postar um comentário