Nesta sexta-feira (7), último dia da Plenária Nacional, os delegados e delegadas cutistas de todo o Brasil aprovaram o Plano de Lutas que norteará as próximas ações da CUT e também definiram o calendário do Concut (Congresso Nacional da Central), que acontecerá entre 9 e 13 de julho de 2012.
As propostas divididas em 15 eixos (liberdade e autonomia; privatização; terceirização; luta pela terra; previdência; serviço público; educação; política econômica; política internacional; política energética; política de saneamento; saúde; direitos dos trabalhadores; democracia e participação; outras lutas) reafirmam o posicionamento da Central contrário a todo tipo de terceirização por entender que nada mais é do que a gestão fraudulenta e a precarização da mão de obras. Na mesma linha, defende a revogação das leis de Organizações Sociais (OS), além da privatização e concessão de portos, aeroportos, rodovias e leilões de petróleos.
Defesa, aliás, que pode ser comprovada na prática neste exato momento, quando os trabalhadores e trabalhadoras da CUT realizam uma mobilização no aeroporto internacional de Guarulhos contra a concessão desse patrimônio nacional e pela defesa do emprego digno no dia no Dia Mundial do Trabalho Decente. “Não só debatemos temas importantes e definimos um plano para fortalecer nosso projeto político-organizativo, mas, principalmente, mostramos que não somos apenas uma central de plenárias, congressos e pressão em gabinetes de parlamentares. Nossa luta é nas ruas”, disse o presidente Artur Henrique, durante o encerramento do encontro, pouco antes de seguir para a mobilização.
O plano inclui ainda questões que tomaram conta dos debates recentes da sociedade brasileira: a Central posiciona-se contra a reforma do Código Florestal, por entender que legaliza o desmatamento e anistia os desmatadores, cobra a federalização da apuração de crimes contra sindicalistas e militantes do campo e da cidade e ressalta sua decisão contrária à desoneração da folha de pagamento.
Reafirma ainda bandeiras históricas como a defesa da reforma agrária, com atualização dos índices de produtividade da terra e limitação do tamanho das propriedades e a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais sem redução de salário.
Reforça também o apoio à luta dos professores pela aplicação da Lei do Piso Nacional do Magistério e inclui a necessidade da criação de um piso também para os funcionários da escola que não são educadores. De olho na renovação de seus quadros, recomenda que os sindicatos cutistas organizem coletivos de juventude em suas bases.
Mais trabalhadores, mais unidade
Os números finais de delegados e delegados credenciados mostram que a participação cresceu. Ao contrário da última plenária, em 2008, quando o número de participantes foi de 570 pessoas, 30 a menos que na edição anterior, em 2011, houve um crescimento, coma a participação de 614 militantes.
Desses, 63,52% eram homens e 36,48%, mulheres. Os ramos com mais delegados e delegadas foram o da Educação (20,85%) e o Rural (16,29%). As maiores delegações de São Paulo (20,36%) e Pernambuco (7,33%).
“Mesmo com a saída dos divisionistas nossa Central continua crescendo”, destacou o Secretário-Geral da CUT, Quintino Severo, antes de deixar o auditório em Guarulhos, onde ocorreu a plenária. Ele e toda a militância que faz da CUT a quinta maior central do mundo e a maior da América Latina.
As propostas divididas em 15 eixos (liberdade e autonomia; privatização; terceirização; luta pela terra; previdência; serviço público; educação; política econômica; política internacional; política energética; política de saneamento; saúde; direitos dos trabalhadores; democracia e participação; outras lutas) reafirmam o posicionamento da Central contrário a todo tipo de terceirização por entender que nada mais é do que a gestão fraudulenta e a precarização da mão de obras. Na mesma linha, defende a revogação das leis de Organizações Sociais (OS), além da privatização e concessão de portos, aeroportos, rodovias e leilões de petróleos.
Defesa, aliás, que pode ser comprovada na prática neste exato momento, quando os trabalhadores e trabalhadoras da CUT realizam uma mobilização no aeroporto internacional de Guarulhos contra a concessão desse patrimônio nacional e pela defesa do emprego digno no dia no Dia Mundial do Trabalho Decente. “Não só debatemos temas importantes e definimos um plano para fortalecer nosso projeto político-organizativo, mas, principalmente, mostramos que não somos apenas uma central de plenárias, congressos e pressão em gabinetes de parlamentares. Nossa luta é nas ruas”, disse o presidente Artur Henrique, durante o encerramento do encontro, pouco antes de seguir para a mobilização.
O plano inclui ainda questões que tomaram conta dos debates recentes da sociedade brasileira: a Central posiciona-se contra a reforma do Código Florestal, por entender que legaliza o desmatamento e anistia os desmatadores, cobra a federalização da apuração de crimes contra sindicalistas e militantes do campo e da cidade e ressalta sua decisão contrária à desoneração da folha de pagamento.
Reafirma ainda bandeiras históricas como a defesa da reforma agrária, com atualização dos índices de produtividade da terra e limitação do tamanho das propriedades e a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais sem redução de salário.
Reforça também o apoio à luta dos professores pela aplicação da Lei do Piso Nacional do Magistério e inclui a necessidade da criação de um piso também para os funcionários da escola que não são educadores. De olho na renovação de seus quadros, recomenda que os sindicatos cutistas organizem coletivos de juventude em suas bases.
Mais trabalhadores, mais unidade
Os números finais de delegados e delegados credenciados mostram que a participação cresceu. Ao contrário da última plenária, em 2008, quando o número de participantes foi de 570 pessoas, 30 a menos que na edição anterior, em 2011, houve um crescimento, coma a participação de 614 militantes.
Desses, 63,52% eram homens e 36,48%, mulheres. Os ramos com mais delegados e delegadas foram o da Educação (20,85%) e o Rural (16,29%). As maiores delegações de São Paulo (20,36%) e Pernambuco (7,33%).
“Mesmo com a saída dos divisionistas nossa Central continua crescendo”, destacou o Secretário-Geral da CUT, Quintino Severo, antes de deixar o auditório em Guarulhos, onde ocorreu a plenária. Ele e toda a militância que faz da CUT a quinta maior central do mundo e a maior da América Latina.
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