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quarta-feira, 14 de setembro de 2011

MINISTRO DA SAÚDE DO BRASIL

A Bahia ganhará dezenove Laboratórios Regionais de Próteses Dentárias. O anúncio foi feito, nesta terça-feira (13), pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, durante a 8ª Conferência Estadual de Saúde da Bahia. O Ministro ainda assinou a portaria ministerial que estabelece o recurso anual de cerca de R$4 milhões que será incorporado ao limite financeiro anual de média e alta complexidade da Bahia. Alexandre Padilha também entregou televisores para conselhos municipais de saúde de 80 cidades com o intuito de potencializar a inclusão digital dos conselhos.

Os laboratórios atenderão a população de 65 municípios e pretendem zerar a necessidade de próteses dentárias na população de extrema pobreza. Os serviços receberão um custeio anual de mais de R$4 milhões para a produção de cerca de 40 mil próteses por ano. Na Bahia, existem hoje 44 laboratórios em funcionamento. Estes serviços já existentes continuarão a realizar atendimentos e terão sua produção potencializada com cursos de capacitação.

O Ministro da Saúde também falou da portaria que regulamenta o abatimento da dívida do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) a médicos que trabalharem em regiões pobres e carentes de profissionais. A desconto significa 1% de redução da dívida a cada mês trabalhado após o primeiro ano. O saldo devedor total poderá ser quitado em cem meses depois deste primeiro ano.

Mesas Redondas da Conferes

Além da presença do ministro, neste segundo dia do encontro, foram realizas mesas redondas. A mesa relacionada ao sub-eixo 1: “Políticas públicas, política de saúde e seguridade social: os desafios da implementação dos princípios da integralidade, universalidade e equidade, foi compostas pelo secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Helvécio Magalhães, e pelo especialista em saúde pública Jairnilson Paim.

Helvécio Miranda comentou questões como: a organização dos serviços do Sistema Único de Saúde, pautado pela Universalização do Atendimento e pela Integralidade da Assistência; a participação da população na construção do SUS, por meio do controle social; e a responsabilidade comum dos três níveis de governo para o financiamento do setor. “O SUS é a maior política social em curso do país, disponível a 191 milhões de pessoas”, afirmou Helvécio.

No debate do sub-eixo 3, que tem como tema: “Os desafios da gestão do SUS para a reorientação do sistema de saúde: intersetorialidade, financiamento, pacto pela saúde, relação público x privado, gestão do sistema, gestão do trabalho e da educação em saúde”, contou com a participação do secretário de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde (MS), Luiz Odorico Monteiro, e do representante do Conselho Nacional de Secretários de Saúde, Gilson Carvalho.

Ainda nesta terça-feira, as propostas para serem levas à Conferência Nacional de Saúde começaram a ser debatidas pelos delegados da etapa estadual.

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