Técnicos dos 12 Distritos Sanitários de Salvador e de quatro equipes da estratégia de Saúde da Família do Subúrbio Ferroviário serão capacitados para o diagnóstico do albinismo, hanseníase e outras doenças de pele que requeiram acompanhamento por um especialista. O treinamento, que acontece na próxima segunda-feira, dia 17, de 8h30min às 13 horas, no auditório do Hospital Especializado Dom Rodrigo de Menezes (HEDRM), em Águas Claras, iniciativa da Secretaria da Saúde do Estado, com apoio da Associação das Pessoas com Albinismo na Bahia (Apalba) e secretaria municipal da Saúde de Salvador, marca o início do novo programa de atenção integral às pessoas com albinismo, construído pela Sesab, em parceria com a Apalba.
Numa segunda etapa, que será realizada no próximo dia 28, o programa, que visa garantir atenção integral e assegurar o tratamento de problemas decorrentes do albinismo, disponibilizará atendimento dermatológico nas ilhas de Maré e Bom Jesus. O diretor do HEDRM, José Mário Benevides, explica que a finalidade desta ação é identificar portadores de albinismo e também fazer a triagem de portadores de outras doenças de pele, como a hanseníase, "numa população que não tem acesso à assistência regular a especialistas".
Ainda conforme Benevides, a campanha vai priorizar as pessoas com albinismo, já que atende a uma reivindicação da Apalba, mas também contemplará a população em geral. "Vamos capacitar a rede básica para o diagnóstico de doenças como o câncer de pele e a hanseníase, e os casos suspeitos serão encaminhados para assistência especializada", conta o diretor do HEDRM.
Seminário
Durante o seminário de sensibilização sobre albinismo, na próxima segunda-feira, haverá uma apresentação da Apalba, entidade sem fins lucrativos que luta pelos direitos das pessoas com albinismo, seguida da apresentação do Programa Estadual de Atenção ao Albinismo, do treinamento dos técnicos dos Distritos Sanitários e de Saúde da Família. Na oportunidade, serão também discutidas as ações e estratégias da campanha nos diversos Distritos Sanitários. O programa, já aprovado em reunião da Comissão Intergestores Bipartite (CIB), deve garantir aos portadores de albinismo o acesso ao atendimento dermatológico, ao tratamento não farmacológico (crioterapia, terapia fotodinâmica) e atendimento oftalmológico (lentes especiais). Numa ação pioneira no país, a Sesab, mediante acordo fechado entre o Ministério Público e o Estado, já garante protetor solar para a os portadores de albinismo.
Para Joselito Pereira da Luz, diretor administrativoda Apalba, este é o início da construção de uma política voltada para as pessoas albinas, pois, apesar de ser um segmento populacional expressivo no estado, não existia, até então, política pública que assegurasse o acesso e a inclusão dos portadores de albinismo nos serviços públicos de saúde. Na Bahia, não existe uma estatística com um número correto dos portadores de albinismo, mas existem 358 pessoas cadastradas na Apalba. No Brasil, a estimativa é que em 17 mil pessoas uma nasce portadora de albinismo.
Albinismo
O albinismo é um distúrbio congênito que se caracteriza pela ausência total ou parcial da melanina, pigmento responsável pela coloração da pele, pelos e olhos. A doença se através de sinais visíveis desde o nascimento, e não é necessário teste para o diagnóstico. Todo casal, de qualquer cor, sexo ou idade, desde que sejam portadores do gene do albinismo, podem ter filhos albinos. Os portadores de albinismo correm o risco de desenvolver câncer de pele e cegueira e por isso devem evitar a exposição solar direta ou indireta, usar óculos escuros com proteção para os raios solares (prescrito por oftalmologista), usar acessórios como chapéus com abas, sombrinhas e roupas de tecido com trama bem fechada, e usar protetor solar constantemente. É importante também fazer visitas periódicas ao oftalmologista e ao dermatologista.
Numa segunda etapa, que será realizada no próximo dia 28, o programa, que visa garantir atenção integral e assegurar o tratamento de problemas decorrentes do albinismo, disponibilizará atendimento dermatológico nas ilhas de Maré e Bom Jesus. O diretor do HEDRM, José Mário Benevides, explica que a finalidade desta ação é identificar portadores de albinismo e também fazer a triagem de portadores de outras doenças de pele, como a hanseníase, "numa população que não tem acesso à assistência regular a especialistas".
Ainda conforme Benevides, a campanha vai priorizar as pessoas com albinismo, já que atende a uma reivindicação da Apalba, mas também contemplará a população em geral. "Vamos capacitar a rede básica para o diagnóstico de doenças como o câncer de pele e a hanseníase, e os casos suspeitos serão encaminhados para assistência especializada", conta o diretor do HEDRM.
Seminário
Durante o seminário de sensibilização sobre albinismo, na próxima segunda-feira, haverá uma apresentação da Apalba, entidade sem fins lucrativos que luta pelos direitos das pessoas com albinismo, seguida da apresentação do Programa Estadual de Atenção ao Albinismo, do treinamento dos técnicos dos Distritos Sanitários e de Saúde da Família. Na oportunidade, serão também discutidas as ações e estratégias da campanha nos diversos Distritos Sanitários. O programa, já aprovado em reunião da Comissão Intergestores Bipartite (CIB), deve garantir aos portadores de albinismo o acesso ao atendimento dermatológico, ao tratamento não farmacológico (crioterapia, terapia fotodinâmica) e atendimento oftalmológico (lentes especiais). Numa ação pioneira no país, a Sesab, mediante acordo fechado entre o Ministério Público e o Estado, já garante protetor solar para a os portadores de albinismo.
Para Joselito Pereira da Luz, diretor administrativoda Apalba, este é o início da construção de uma política voltada para as pessoas albinas, pois, apesar de ser um segmento populacional expressivo no estado, não existia, até então, política pública que assegurasse o acesso e a inclusão dos portadores de albinismo nos serviços públicos de saúde. Na Bahia, não existe uma estatística com um número correto dos portadores de albinismo, mas existem 358 pessoas cadastradas na Apalba. No Brasil, a estimativa é que em 17 mil pessoas uma nasce portadora de albinismo.
Albinismo
O albinismo é um distúrbio congênito que se caracteriza pela ausência total ou parcial da melanina, pigmento responsável pela coloração da pele, pelos e olhos. A doença se através de sinais visíveis desde o nascimento, e não é necessário teste para o diagnóstico. Todo casal, de qualquer cor, sexo ou idade, desde que sejam portadores do gene do albinismo, podem ter filhos albinos. Os portadores de albinismo correm o risco de desenvolver câncer de pele e cegueira e por isso devem evitar a exposição solar direta ou indireta, usar óculos escuros com proteção para os raios solares (prescrito por oftalmologista), usar acessórios como chapéus com abas, sombrinhas e roupas de tecido com trama bem fechada, e usar protetor solar constantemente. É importante também fazer visitas periódicas ao oftalmologista e ao dermatologista.
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