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Câmara dos Deputados deve votar na próxima semana o projeto que aumenta
o reajuste do FGTS, equiparando-o aos juros hoje aplicados na correção
da caderneta de poupança. A informação partiu do próprio presidente da
Câmara, deputado Eduardo Cunha, no plenário da Casa, na última
quarta-feira.
O projeto de lei, que tem número 1358/15, é de autoria dos deputados
Paulinho da Força (Solidariedade-SP), Leonardo Picciani (PMDB-RJ) e
Mendonça Filho (DEM-PE) e prevê que os depósitos efetuados a partir de
1º de janeiro de 2016 sejam corrigidos pela TR mais 0,5% ao mês, quando a
taxa Selic for superior a 8,5%. Quando a Selic estiver abaixo, a
correção será da TR acrescida de 70% da taxa de juros. Atualmente, os 8%
do salário do trabalhador destinados ao FGTS são corrigidos pela Taxa
Referencial (TR) e mais 3%.
Esta semana, na terça e na quarta-feira, o partido Solidariedade e a
Força Sindical levaram dezenas de militantes e trabalhadores para
pressionar pela votação e aprovação do projeto. O grupo, de
aproximadamente 30 pessoas, saudou o peemedebista no plenário com gritos
de “Cunha, guerreiro, trabalha pelo povo brasileiro”
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