Organização Mundial da Saúde,
o leite materno é capaz de reduzir em 13% mortes por causas evitáveis
em crianças menores de cinco anos. O simples ato de amamentar oferece
aos bebês proteção contra diarreia, infecções respiratórias e alergias.
Segundo a
O coordenador de saúde da criança e aleitamento materno do Ministério da Saúde,
Paulo Bonilha, destaca que o leite materno estimula as defesas do corpo
humano:"O aleitamento materno diminui a chance de um bebê morrer pelas
vantagens que traz do ponto de vista de imunidade, de proteção às
defesas naturais do bebê que vai ter, portanto, menor chance de ter
diarreia, de ter doenças respiratórias, de ter alergias. Então são essas
doenças que mais matam bebês no mundo. Do ponto de vista do futuro,
bebês amamentados ao peito têm menor chance, no futuro, de serem
acometidos por doenças crônicas, tais como obesidade, hipertensão,
diabetes."
O filho da gerente administrativo, Paula
Barbosa, foi amamentado até os três anos de idade. Paula conta que hoje
ele é um adolescente saudável."Desde quando ele nasceu até os cinco
anos de idade, nunca teve infecção intestinal, nem com a dentição ele
sofreu, com o nascimento dos dentes. Eu o levava ao médico por rotina e
ele tem o peso ideal para pessoa da idade dele. Com 14 anos, ele também
nunca apresentou alergia, quando ele gripa é coisa de dois, três dias,
só água, suco, o tipo de alimentação curam a gripe dele."
O coordenador de saúde da criança e
aleitamento materno, Paulo Bonilha, orienta que o bebê deve ser
alimentado exclusivamente com leite materno até os seis meses de
vida."Quando a gente fala exclusivo, é exclusivo mesmo, não há
necessidade de se dar água pra um bebê que está mamando no peito pelo
fato da composição do leite materno, tem menos sais minerais e vai dar
menos sede no bebê do que se ele estivesse mamando leite de vaca, por
exemplo. Depois dos seis meses, a orientação da Organização Mundial da
Saúde e do Ministério da Saúde é de que a mãe continue amamentando o seu
bebê, pelo menos, até dois anos de idade de forma complementada com
alimentos saudáveis."
Em 2012, o Brasil reduziu em 77% a
mortalidade de crianças menores de cinco anos. Entre as ações que
contribuíram para essa redução estão as relacionadas ao aleitamento
materno, como a Campanha Nacional de Amamentação; a Estratégia Amamenta e
Alimenta Brasil; e o Apoio à Mulher Trabalhadora que Amamenta.
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