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domingo, 29 de maio de 2016

TAMAR

As 3 Mulheres da Bíblia, cujo nome era Tamar Há pelo menos três mulheres com o nome de Tamar na Bíblia, cada uma com um perfil diferente da outra.Três Mulheres com sua contribuição ÚNICA na Vida Biblica: 1-Tamar - Uma mulher inteligente,esperta,sabia a importância de dar continuidade na descendência de seu esposo, como era costume da época.Esta foi a viúva do filho mais velho de Judá(Gênesis 38:6-7) Segundo o costume, ela deveria se casar com o segundo filho de Judá, Onan. Se uma criança nasceu, a criança seria o filho de seu primeiro marido. Mas Onan não exercer as suas funções de acordo com a lei, e por causa disto, ele foi fulminado por Deus( Gênesis 38:8-10). Terceiro filho de Judá, Selá, foi o próximo a se casar com Tamar, mas Judá retido Selá do casamento, temendo que ele também iria morrer(Gênesis 38:11). Então Tamar voltou para casa de seu pai.Quando soube que seu sogro Judá subia a Timna aos toquiadores de ovelhas. Tamar então disfarçou-se como uma prostituta,e assentou na entrada de Enaim, no caminho de Timna.E seu sogro não a reconheceu e deitou com ela,mas Tamar exigiu que Judá lhe desse o seu selo, o cordão e o cajado. Quando ela engravidou, Tamar trouxe de volta a Judá, provando a Judá ser o pai da criança. Ela deu à luz filhos gêmeos, Pérez e Zerá. Perez foi um antepassado de Jesus. (Gênesis 38:12-30). 2-Tamar - Uma Mulher indefesa,enganada,inocente,vítima de uma crueldade.Tamar foi vítima de um desejo, de uma paixão louca de seu jovem meio-irmão.Era filha do rei David, e a irmã de Absalão (2 Samuel 13:1-22). Ela foi estuprada por Amnon, que fingiu estar doente, e tinha Tamar de levar comida para ele no quarto.Foi aí que ele a estrupou. Para apagar a vergonha dela, Tamar pediu a Amnon para se casar com ela (a Biblia nos relata que foi um incesto,não havia nenhuma lei contra o casamento entre irmãos naquela época). Mas Amnon desenvolveu um ódio por Tamar e do ódio "era maior do que o amor com que ele a amava" (2 Samuel 13:15), e ele a repreendeu. Tamar dividiu seu problema com seu irmão Absalão, que esperou o momento certa para assassinar Amnom em uma festa. 3-Tamar - Uma Mulher bonita, fina.A Bíblia pouco nos relata sobre essa jovem que era filha de Absalão. "Absalão tinha três e uma filha, cujo nome era Tamar, era uma mulher bonita" (2 Samuel 14:27). Absalão deve ter dado o nome a filha em homenagem a sua irmã querida.Isso ainda é muito comum em nossa sociedade.Jogo do Texto

sábado, 28 de maio de 2016

FGTS



Se você trabalhou com carteira assinada no período entre 1999 e 2013, fique atento! Você pode ter direito a revisão do saldo do FGTS. 

Saiba agora o que é necessário para dar entrada no processo de revisão. 

O FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) é uma conta aberta pelo empregador em nome do funcionário, onde a empresa deposita todo mês 8% do salário do trabalhador. Este fundo serve para proteger o trabalhador no caso de demissão sem justa causa, quando isso acontece o trabalhador tem direito 40% do valor do FGTS.
Mas também, com o FGTS, o trabalhador pode adquirir sua casa própria, e o saque total poderá ser feito em caso de aposentadoria ou doenças graves.

Todo trabalhador registrado em carteira tem direito ao FGTS, além dos trabalhadores rurais, temporários, avulsos, safreiros (operários rurais, que trabalham apenas no período de colheita) e atletas profissionais têm direito ao FGTS. O diretor não empregado e o empregado doméstico podem ser incluídos no sistema, a critério do empregador. O FGTS foi criado em 1966.

Se você teve dinheiro na conta do FGTS entre 1999 e 2013 pode ter direito a revisão do saldo do FGTS, saiba o que é necessário para dar entrada ao processo de revisão do FGTS.


REVISÃO DO FGTS 1999 A 2013 – DECISÃO DO TSF


O Supremo Tribunal Federal decidiu que todos os trabalhadores que tinham dinheiro no FGTS de 1999 a 2013 têm direito a revisão de saldo. O FGTS é corrigido pela TR (Taxa Referencia) mais 3% ao ano, porém este reajuste não reflete a inflação, fazendo o trabalhador perder seu poder de compra. O índice que deverá ser usado para correção do FGTS é o INPC – Índice de Preço ao Consumidor, pois este índice acompanha a inflação.
A perda do FGTS pode variar entre 48% a 88%
Tem direito a correção do saldo do FGTS, entre os anos de 1999 a 2013, todo o trabalhador que possuía saldo na conta, seja ele aposentado ou não. Para ter direito a revisão é necessário entrar com uma ação judicial.

Cálculo do valor do FGTS hoje: 8% do salário ao mês + juros de 3% + correção monetária com base na Taxa Referencial (TR)

Quem tem direito à revisão?* Qualquer trabalhador brasileiro que tenha tido saldo no FGTS a partir de 1999.* Aposentados e trabalhadores que já sacaram o FGTS também podem entrar com ação para que possam ter o valor a mais que teriam direito restituído.

Quanto você tem direito a receber? Os valores dependem de caso a caso, de acordo com o período em que o trabalhador possuiu valores depositados no FGTS. Há casos em que a atualização chega a 88,3% do valor do fundo.

Documentos necessários para entrar com uma ação:

  • Cópia da carteira de trabalho (página onde está o número do PIS)
  • Extrato do FGTS (Caixa Econômica Federal) a partir de 1991 ou ano posterior a este em que se iniciou o trabalho com carteira assinada
  • Cópia da carteira de identidade
  • Cópia do CPF
  • Comprovante de residência

De posse desses documentos, procure por um advogado de sua confiança, que providenciará o ingresso da ação.

OBS: De modo a facilitar os argumentos e contra argumentos da CEF, convém apresentar junto a peça inicial, além de cópia dos documentos acima, uma planilha de cálculos elaborada de forma a demonstrar a diferença devida.




Há algumas semanas as redes sociais, o rádio e a televisão estão veiculando notícias sobre revisão do FGTS e, nesse cenário de notícias aleatórias, e outras até equivocadas, acabou gerando muitas dúvidas na população em geral. Mas não se preocupe, iremos lhe explicar agora através das nove perguntas e respostas tudo o que você precisa saber sobre o assunto:


1. O que é a ação de revisão do FGTS?


Trata-se de um procedimento judicial (processo) pelo qual o cidadão buscará o “recálculo” do saldo do seu FGTS com um índice de atualização monetária mais favorável (INPC ou IPCA). Desde o ano de 1999 o critério de atualização (TR) não reflete mais a realidade da inflação do país. Por isso, a justiça entende que o saldo do FGTS precisa ter a sua correção monetária recalculada.


2. Quem tem direito?


Qualquer pessoa que trabalha ou tenha trabalhado com carteira assinada, entre os anos de 1999 e 2013.


3. Como faço para receber?


É preciso constituir um advogado e propor uma ação na justiça federal. Se o interessado não tiver meios ou condições de contratar um profissional, poderá procurar a Defensoria Pública da União.


4. Para receber, eu terei que processar a empresa em que trabalho (ou trabalhei)?


Não. O interessado irá propor a ação contra a Caixa Econômica Federal e não contra o empregador, salvo se o beneficiário for empregado da Caixa.


5. Eu já saquei meu FGTS. Tenho direito mesmo assim?


Tem direito mesmo assim. Nesse caso, alguns julgados estão determinando que a diferença da correção monetária (o dinheiro que o interessado irá receber) deverá ser pago imediatamente em favor do beneficiário, que receberá através de alvará.


6. Eu utilizei meu FGTS para aquisição da casa própria. Tenho direito mesmo assim?


Sim. Mesmo nessa hipótese o interessado tem direito a ter o saldo da época recalculado.


7. Eu não saquei o meu FGTS e nem utilizei na aquisição da casa própria. Quando irei receber o dinheiro?


De acordo com as recentes decisões da justiça, nesse caso, o valor da diferença da correção monetária deverá ser depositado na conta vinculada do FGTS. Ou seja, o beneficiário apenas receberá quando ocorrer uma das hipóteses autorizadoras do saque do FGTS, tais como demissão sem justa causa, grave doença, morte do trabalhador, aposentadoria, etc.


8. Quais são os documentos necessários?


O interessado terá que constituir um advogado e lhe entregar cópias do RG, CPF, Carteira de Trabalho, comprovante de residência (conta de água, energia, telefone etc.) e do extrato do FGTS.


9. Onde eu retiro o extrato do FGTS?

O extrato do FGTS pode ser solicitado nas agências da Caixa Econômica Federal ou pela internet, através do site da instituição.

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Portanto, não perca mais tempo, e nem o seu dinheiro do FGTS!
Entre em contato conosco, ou deixe sua dúvida nos comentários e informe-se sobre seus direitos. 

Confira também nossa matéria especial sobre Desaposentação smile emoticon

sexta-feira, 27 de maio de 2016

AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE E AGENTES DE COMBATE ÀS ENDEMIAS DO BRASIL


ATENÇÃO COLEGAS AGENTES DE SAÚDE DE TODO BRASIL
Pedido de mobilização nacional da categoria dos ACS e dos ACE para os dias 8 e 9 de junho, mesmo antes disso podemos contribuir, acesse o site da câmara de deputados e marque os PDC (Projeto de Decreto Legislativo) números 396 e 397, como matéria de seu interesse.
Os PDC 396 e 397, são as maiores chances até o momento para a categoria dos ACS conseguir revogar as portarias 958 e 959 do Ministério da Saúde.
Link do PDC 396/2016
Link do PDC 397/2016
Texto: Elane Alves de Almeida (assessora jurídica da CONACS - Confederação Nacional dos Agentes Comunitários de Saúde)
"Maior que a tristeza de não haver vencido é a vergonha de não ter lutado!" (Rui Barbosa)
UNIDOS SOMOS FORTES!
Link disponível página pessoal facebook Assessora Jurídica CONACS Elane Alves de Almeida 

quinta-feira, 26 de maio de 2016

RESUMO DA NOVELA DOS DEZ MANDAMENTOS

Acontece no capitulo 042, terça-feira, 31 de maio

Moisés sepulta o corpo de Joquebede sob forte comoção de todos. Corá diante de outros hebreus entrega ouro a eles em troca de apoio. Balaque explica pra Elda que se tiver um filho com Betânia, manteria o silêncio quando Moisés passar por Moabe. Adira está triste e Oren tenta consolá-la. Datã coloca o nome do filho de Ilan. Corá diz a Bina que o descontentamento do povo com Moisés só aumenta. Tales não se conforma que Yarin aceitou se casar com Quenaz. Corá vai visitar o filho de Datã. Tales discute com Abirão e o derruba com violência ao chão. Abirão levanta é dá um tapa em Tales. Simut não permite que Jerusa faça os pães porque está grávida e a leva para o quarto. Tales entra na casa de Yarin a ameaça, caso ela realmente se case com Quenaz. Miriã tenta falar com Moisés e é impedido por Zípora que alega cansaço do esposo. Miriã sai irritada e vai até Arão reclamar. Na revolta de Miriã, ela diz que Moisés não está dando conta de liderar o povo e Arão concorda. Um vento forte abre a entrada da tenda e sopra sobre os rostos de Arão e Miriã que se surpreendem. Deus se manifesta e os manda até o Tabernáculo. Deus também chama Moisés para o lugar sagrado. A coluna de nuvem se transforma em coluna de fogo, representando a ira de Deus. Na surpresa de todos Miriã está leprosa e entra em pânico.

Acontece no capitulo 043, quarta-feira, 01 de junho

Miriã se desespera ao constatar a lepra. Moisés e Arão ficam ao lado da irmã sem saber o que fazer. Moisés clama ao Senhor pedindo misericórdia e a cura da irmã. Todos no Tabernáculo percebem que alguma coisa está acontecendo. Deus fala com Moisés e pede que Miriã seja afastada do acampamento. Corá leva Miriã para longe. Rei Balaque diz para Betânia fazer um ritual de fertilidade para engravidar. Betânia se recusa por ser contra as suas crenças. O Rei fica enfurecido e pede que ela saia da sala. Todos aguardam Betânia para o ritual de fertilidade e o Rei avisa os sacerdotes e sacerdotisas que está cancelado. A rainha Elda fica surpresa. Betânia se encontra nos corredores do castelo com Zur e os dois conversam. Zur mostra interesse por Betânia, mas ela fica na defensiva. No acampamento, Eldade dá a notícia da lepra de Miriã para Hur. Ele fica espantado e quer ir atrás de Miriã. Moisés tenta tranquiliza-lo. Talita e Dorcas vão visitar Adira e pedem para que ela continue a tecer. Adira diz que precisa consultar o general Siloé. Zípora conversa sobre a situação de Miriã e diz que se sente responsável pela cunhada já que Joquebede não está mais entre elas. Josué, Calebe e Quenaz conversam sobre Tales. Dumá vai até a tenda de Yarin e Noemi para se desculpar pelo irmão Tales. Safira ajuda Ada a amamentar o filho. Tanya se insinua a Zur que prefere ficar sozinho. Ela o acha diferente. Josué conversa com Tales e o aconselha a procurar auxílio no Senhor. Zípora conversa com Moisés e diz que se sente culpada por não ter ajudado mais Miriã. Disse que tentava agradar, mas Miriã ficava irritada com tudo que dizia. Moisés a consola. Gahiji e Simut preparam pão. Simut demonstra ansiedade com a gravidez de Jerusa. Leila, Joana e Deborah vão lavar roupas no rio. Elas avistam um grupo de homens a cavalo indo em sua direção. Todas correm. Os homens alcançam Leila, Deborah e Joana e começa uma briga. Leila é levada pelos homens. Miriã na caverna se assusta quando vê Balaão.

Acontece no capitulo 044, quinta-feira, 02 de junho

Balaão tenta conversar com Miriã que prefere ficar sozinha. Ele mostra que sofre do mesmo mal dela. Deborah, Ana e Joana chegam assustadas no acampamento e contam para Bezalel o que aconteceu. Elas vão até a tenda em que está Moisés e Josuel e contam o ocorrido. Moisés pede Josué junte alguns homens. Zelofeade conta para Gahiji o que aconteceu com Leila. Ele se junta aos outros e vão atrás de Leila. Josúé liderando o grupo formado por Gahiji, Bezalel, Zelofeade, Aoliabe, Calebe, Quenaz e mais um grupo de 20 hebreus saem, armados com espadas, pelo deserto. Leila é apresentada à mulher do líder. Leila diz que está grávida e pede que a solte. O grupo de raptores sai correndo pelo deserto. Betânia se aproxima de Zur na sala e os dois conversam. Zur beija Betânia de surpresa. Ela sai da sala perturbada. Oren pede que Lemuel compre o melhor tear para dar à Adira. Oren conversa com Adira e conta à ela que sua mulher e filhos morreram. Arão vai visitar Joana e saber como ela está. Os dois trocam olhares mas Josué interrompe para dar a notícia que não encontraram Leila. Gahiji volta ao acampamento e chora por não ter encontrado a sua mulher. Moisés autoriza Hur para visitar Miriã. Miriã na caverna conversa com Balaão e descobre que ela é irmã de Moisés. Siolé faz surpresa e mostra o tear para Adira que retribuiu com um sorriso. Oren fica feliz com a reação de Adira. Hur vai visitar Miriã que fica muito nervosa e envergonhada. Ela pede que Hur vá embora. Corá vai levar comida à Miriã e dá de cara com Balaão. Os dois ficam surpresos.

Acontece no capitulo 045, sexta-feira, 03 de junho

Balaão conta a Corá que foi expulso do palácio. Corá, que é levita especializado em cuidar de enfermos, examina e diz que Balaão não está com lepra. Hur conta a Moisés como foi a visita a Miriã. Corá e Balaão firmam acordo, um para tirar Moisés do comando dos hebreus, o outro para tirar Balaque do trono. Elda pergunta se Zur está apaixonado por Betânia. Zípora diz a Moisés que irá cuidar de perto de Miriã. Eleazar fala Inês o quanto Arão se importa com Joana. Josué, Calebe, Quenaz, Bezalel, Gahiji, Aoliabe partem armados para encontrar Leila. Arão visita Joana. Zípora encontra Jaque e conta que vai cuidar de Miriã. Rishon diz a Dorcas que Talita não tecerá para eles. Balaque diz que vai casar Zur em troca de algum arranjo político e caso ele não se mostrar leal ao reino, o entregará a Moisés. Safira discute com Bina sobre o comportamento de Corá. Zípora chega na caverna. Miriã se irrita e diz que não quer os cuidados de Zípora. Bezalel e Aoliabe chegam tristes porque não encontram Leila. Gahiji está desesperado sem notícias de Leila. Miriã se machuca e Zípora cuida dela. Betânia não quer dormir com Balaque. Miriã deixa Zípora cuidar dela, mas se assuntam com um barulho estranho.

Acontece no capitulo 046, segunda-feira, 06 de junho

No deserto, Miriã chora e perde perdão a Zípora, que a perdoa. Oren, Adira e Lemuel entram na sala onde Siloé está. Oren chama a atenção dos servos, que saem da sala, e ele conversa com Adira. Abirão e Dumá jantam com clima pesado, Libna diz que Tales ameaçou se matar e pede que Abirão vá atrás dele. Corá e Bina falam sobre a aproximação de Zípora e Miriã durante o jantar. Na tenda de Corá, Assir e Elcana falam sobre contar a Moisés o que Corá faz nas costas dele. Gahiji sonha que perde Leila e o filho e fica desesperado. Gahiji acorda gritando, Eldade, Quenaz e Calebe despertam e oferecem ajuda. Bezalel chega e abraça Gahiji. Joana e Ana entram na tenda das mulheres. Yarin, Noemi e Damarina ficam felizes por ver Joana e falam sobre o desaparecimento de Leila e a situação de Miriã e Zípora. Tales aparece angustiado no deserto envolto da manta trazida por Libna. Na tenda, Abirão está angustiado e vai em direção à porta. Gahiji e Bezalel conversam e Gahiji diz que irá atrás de Leila e seu filho, pede que Bezalel fique para cuidar de Deborah e o bebê. Moisés e Hur falam sobre Miriã e Zípora. Eliezer entra e diz que não consegue dormir, Moisés sai junto com o filho. Moisés conversa com os filhos para passar segurança sobre a situação da mãe no deserto. Zípora e Miriã conversam. Zípora está preocupada com os filhos que passam a primeira noite longe. Miriã relembra que agiu mal com o marido e o irmão. Abirão e Moisés conversam. Moisés pede que Abirão esqueça o passado e vá atrás do filho levando amor a ele. Gahiji se despede de todos para dar início à busca por Leila e o filho. Balaque pede conselhos à Rainha Elda para lidar com a Betânia. Elda sugere que Balaque mostre à esposa que ele é quem manda. Abner, Haya e Emma brincam no Jardim com Betânia ao lado. Zur chega, brinca com as crianças e começa a conversar com Betânia. Eles conversam sobre a situação dos dois e Zur diz estar com ciúmes. Balaque e Elda chegam ao jardim, interrompendo a conversa e se juntam ao desjejum. Abirão encontra Tales, os dois conversam e se abraçam emocionados. Fineas brinca com cavalinho de madeira que achou e Arão conversa com ele sobre pegar o que não é dele. Joana chega e Fineas diz que o vô tem interesse nela e eles passam a conversar. Corá chega para cuidar de Miriã e aconselha que Zípora fique longe dela, que nega e permanece com a irmã. Adira reza e Oren observa. Adira e Oren conversam e saem para passear. Safira brinca com Ilan, Eldade chega e conversa com ela. Abirão e Tales chegam à tenda. Libna abraça o filho emocionada, Abirão e Dumá se juntam no abraço. Jerusa está aflita com a situação de Miriã e Zípora. Simut, Jaque e Damarina tentam acalmá-la. Seom irritado com o atraso de Oren. Adira e Oren caminham e conversam sobre os feitos de Deus. Siloé e Lemuel arrumando a casa e Siloé sente a barriga. Lemuel tenta ajudar e busca água. Corá conversa com Moisés sobre a decisão de deixar Zípora acompanhar Miriã. Uma semana depois, Corá avalia Balaão e comprova que ele não tinha lepra. Balaão pede a Corá para ir junto ver o estado de Miriã. Caravana dos mercadores chega a Hesbom. Leila, capturada, está no cavalo do líder. Ao perguntar o que era o local, o líder pede silêncio e a trata como escrava. Miriã está fraca, com olhos vermelhos e pele danificada. Corá diz que ela não poderá retornar a viver entre eles. Zípora e Miriã rebatem. Uma luz vem do céu, envolve Miriã, que fica completamente curada. Miriã agradece e abraça Zípora, emocionada.

Acontece no capitulo 047, terça-feira, 07 de junho

Zípora pergunta a Corá se ela e a irmã podem voltar. Arão diz que precisa confirmar a cura primeiro. Balaão diz a Corá que está surpreso com o milagre ocorrido. Na rua do comércio, Rishon e Jair conversam sobre a chegada de novas escravas e Jair demonstra interesse. Seon e Oren falam do interesse de Oren em Adira e da chegada dos hebreus. Miriã e Zípora se encontram com Corá e Arão e eles avisam que elas podem retornar ao acampamento depois de terminar o procedimento de purificação. Zípora e Miriã entram no rio para se banhar e saem. O leilão pelas escravas começa, Rishon demonstra interesse em Leila. Zípora e Miriã chegam ao acampamento, Arão realiza o processo de purificação e Miriã é abraçada por todos. Balaque, Elda e Zur falam sobre a chegada dos hebreus e o plano de Corá roubar a liderança de Moisés. Corá sai com Assir e Elcana. Moisés convida Miriã e Hur para morarem junto com ele e eles aceitam. O mercador mostra que Leila está grávida e inicia a sua venda. Rishon oferece dinheiro e encontra um concorrente para a compra. Corá diz a Datã e Abirão que Balaão estava presente quando Miriã foi curada e ressalta que será líder dos hebreus em pouco tempo. Bina e Libna conversam sobre a relação de Abirão e Tales e Bina diz que há necessidade de arrumar um pretendente a Dumá. Tales conversa com Yarin e diz que estava com ciúmes e nunca pretendeu se matar de verdade. Zípora conta a Gerson, Eliezer e Moisés sobre a ovelha que estava na caverna e Moisés fala da importância de estar atento aos sinais de Deus. Miriã e Hur chegam à tenda de Moisés, se desculpam e se abraçam. Abigail, Bezalel, Zelofeade e Deborah falam sobre o tempo que Miriã ficou afastada. Abigail e Bezalel demonstram-se preocupados com Leila. Simut conversa com Aoliabe e Eldade e diz que está preocupado com Gahiji no deserto. Rishon chega com Leila e apresenta a Dorcas. Leila pede ajuda a Dorcas, que diz que não deixará ninguém encostar nela enquanto estiver grávida. Zur presenteia Betânia com uma pulseira, que resiste no início, mas aceita a joia. Balaque conversa com Elda e pede para que ela avise Betânia para comparecer a seus aposentos assim que chegar. Gerson, Eliezer e Fineas brincam na tenda e depois se retiram para dormir. Miriã e Arão relembram quando Moisés estava afastando quando era criança. Dorcas diz a Rishon para respeitar Leila, Rishon responde e diz que ela deve trabalhar no dia seguinte. Leila conversa com Talita e descobre que Adira era a antiga escrava e que agora estava morando com Oren. Oren conversa com Adira, diz que a ama e os dois se beijam. Calebe diz a Noemi que está ansioso com o casamento deles. Quenaz diz a Yarin que está feliz com o afastamento de Tales, os dois fantasiam sobre o casamento. Adira diz a Oren que não pode gostar dele e que deseja voltar à sua família. Leila pede que Talita a leve para ver Adira. Balaque e Betânia estão nos aposentos do Rei. Betânia serve diversas taças de vinho a Balaque, que cai em sono. Zur levanta sem camisa da cama, pede desculpas a Tanya por ter falhado. Tanya sai irritada dos aposentos. Abner conversa com Haya, que diz que sente falta da mãe. Assir e Elcana entram tensos na tenda para falar com Moisés. Corá discursa na frente dos hebreus e não percebe a presença de Moisés e Josué. Os hebreus comentam intensamente o que foi dito por Corá, que vê Moisés e Josué e fica assustado.

Acontece no capitulo 048, quarta-feira, 08 de junho

Moisés e Corá se encaram. Moisés chama Corá para conversar na tenda da Congregação, que diz aos hebreus que não recuará. Bina questiona Elcana e Assir sobre o que falaram com Moisés. Miriã e Hur conversam felizes com a volta dela e com o relacionamento entre eles. Dorcas diz a Talita para sair com Leila para comprarem tecido. Talita diz a Leila que a levará para ver Adira. Balaque acorda e Betânia, de saída, o agradece pela noite e ele fica tentando lembrar o que aconteceu. Emma e Tanya conversam sobre o comportamento de Zur, quando Betânia entra e pede que preparem seu banho. Elda conversa com Zur sobre a ideia do rei em escolher uma princesa para casar. Siloé conversa com Adira, que está tecendo, quando Talita e Leila batem à porta. Leila fala para Adira que era do acampamento dos hebreus e conhece Zípora, Moisés e os sobrinhos de Adira, que fica espantada. Corá recebe abraços dos hebreus e diz que fará Moisés esperar antes de ir encontra-lo. Bina fica brava com Elcana e Assir quando contam o que conversaram com Moisés. Miriã conversa com Deborah e Abigail sobre o tempo que ficou fora e que está triste com a situação de Leila. Adira conta a Leila o que Balaque fez com seu marido e como fugiram com a ajuda do feiticeiro do rei. Leila chora e pede ajuda a Adira para sair da condição que se encontra. Em meio a discussão, Moisés diz a Corá que deve seguir com a tarefa designada a ele por Deus e que não vai mais tolerar rebeldias. Hur e Eldade conversam sobre Miriã e Hur aconselha Eldade a buscar uma companheira. Leila se acalma e Adira pede a ela que tenha fé e esperança, pois um dia serão encontradas. Jerusa, Damarina, Ada e Jaque discutem entre si, Zípora dá risada da situação e relembra momento em que ela e as irmãs discutiam e Jetro as presenteava. Miriã chega à cozinha e pede para Zípora ensina-la a fazer o pão do jeito que ela faz. Zur encontra Betânia no corredor, os dois conversam e se beijam. Talita e Leila buscam por tecido na rua do comércio. Leila tenta fugir, mas cai e Talita volta com ela. Arão conversa com hebreus e Eleazar se junta ao pai. Joana comenta com Ana que gostava de ter mais atenção de Arão. Calebe, Quenaz, Aoliabe e Bezalel constroem a hupá. Aoliabe dá dicas sobre a noite de núpcias. Bezalel diz que sente falta de Leila. Dorcas questiona a demora de Talita e Leila. Leila admite que foi ver Adira e Dorcas pede que não faça mais nada sem permissão e que comece a tecer. Betânia levanta arrependida com o ocorrido e sai, deixando Zur na sala. Bina conversa com Corá e pede para que ele tenha cuidado. Jerusa entra em conflito com Samut e pede para que ele deixe ela com os afazeres, pois não gosta de se sentir inútil. Betânia se sente mal e Haya oferece ajuda. Betânia recusa e vai para o reservado, confusa com os sentimentos. Siloé e Lemuel contam que a visita abalou Adira. Oren vai ao quarto de Adira para conversar e ela conta que o relato de Leila a fez reviver sua própria história. Rishon fica irritado e diz não gostar do tecido feito por Leila. Dorcas diz para ela não se abalar e ir descansar. Leila pede forças a Deus e começa a chorar. Bezalel conversa com Hur sobre sua preocupação com Leila. Bezalel diz para Hur não perder a confiança em Deus. Moisés conversa com Zípora sobre o fato de ter sido traído por Corá. Zípora o acalma e diz que Deus está do lado dele na missão. Balaque diz a Elda que está sem paciência com Betânia. Balaão entra na sala, confronta Balaque e mostra que não tem lepra.

Acontece no capitulo 049, quinta-feira, 09 de junho

Balaão amaldiçoa Balaque e a rainha. Balaque pede que os oficiais matem Balaão, mas ele os enfeitiça. Betânia se sente mal e é aparada por Emma e Haya. Zur e Abner treinam num duelo de espadas. Abner conta que a tia passou mal a tarde e Zur sai, dizendo que fará uma visita a ela. Leila se encontra com Adira, que oferece ajuda com os tecidos para que Rishon a deixe em paz. Siloé entra na sala e consola Leila. Bezalel desabafa com Deborah sobre sua preocupação com Leila. Jerusa discute com Simut, que mantém a postura rígida diante dela. Balaque e Elda discutem preocupados com a maldição de Balaão e decidem chamar os sacerdotes. Haya tenta ajudar Betânia e Emma deduz que ela está grávida. Abner, Emma e Haya ficam felizes com a notícia. Betânia troca olhares de preocupação com Zur. Ana e Joana conversam sobre um possível interesse de Arão em Joana. Damarina entra e as chama para verem os vestidos de Yarin e Noemi. Abirão ensina Tales a trabalhar com móveis. Datã entra no galpão e conversa com os dois. Corá se junta a eles e diz que gostaria de tomar o lugar de Moisés e Arão. Betânia entra nervosa na sala de descanso e conta a Zur que o filho é dele. Noemi e Yarin provam os vestidos e se mostram preocupadas com a noite de núpcias. Ana, Inês e Damarina contam suas experiências. Aoliabe diz que está preocupado com Abigail. Simut e Jerusa brigam, mas Jerusa admite que gosta de ser cuidada por ele e fazem as pazes. Zur diz que está feliz por ter filho com Betânia, que responde brava dizendo que eles não poderão passar a vida juntas e que o bebê será filho do rei. Rishon fica feliz com o tecido que Leila o entregou. Dorcas percebe que foi feito por Adira, mas diz que manterá o segredo com Leila. Tanya fala para Emma que está feliz com a gravidez de Betânia, pois acha que isso afastará Zur dela. Balaque entra feliz nos aposentos e conversa com Betânia sobre a gravidez. Balaque diz que está ainda mais contente pois o filho que Betânia carregava ia contra a maldição de Balaão. Os dois se abraçam, mas Betânia fica preocupada com a situação. Jerusa acaba de comer e começa a discutir com Simut a respeito do sexo do bebê. Hur e Moisés ficam satisfeitos com o pão feito por Miriã. Gerson pergunta quando o acampamento seguirá, Moisés responde que aguarda a instrução de Deus e Hur diz que está preocupado com Leila. Zelofeade conforta Abigail e faz com que ela coma um pedaço de pão. Talita serve sopa a Rishon, que diz estar muito feliz com os tecidos de Leila e que venderá o filho assim que nascer. Balaque faz um jantar e conta a todos que Betânia está grávida. Elda desconfia da situação e Zur se retira, chateado. Ana conversa com Josué para que ele fale com Arão sobre o interesse de Joana. Eleazar e Inês falam sobre o Arão e Joana, quando Arão entra. Eleazar pergunta ao pai a respeito e ele responde que não pensa em um novo amor. Leila diz que precisa preparar roupas para o bebê, Talita fica triste e tenta disfarçar. Elda encontra Zur e pede que ele esqueça Betânia e procure uma outra mulher para ficar bem. Josué entra na tenda para falar com Arão sobre Joana. Arão levanta e diz que resolverá essa história. Arão conversa com Joana e diz que ela pode contar com a amizade dele sempre. Joana sai decepcionada e conta a Ana que Arão não quer nada com ela. Tanya chega para falar sobre a gravidez de Betânia com Zur, que se mostra incomodado. Tanya percebe e os dois se beijam. Moisés se aproxima de Arão, a coluna de nuvem se move e Moisés diz que é hora de partir. Hebreus caminham pelo deserto liderados por Moisés e Arão. O tempo passa e hebreus celebram o casamento de Calebe e Noemi e de Quenaz e Yarin. O tempo passa novamente, Siloé vê as roupas feitas por Adira para seu filho, Lemuel faz carinho na barriga da esposa. Leila, com nove meses de gravidez, entrega os tecidos feitos por Adira para Rishon. Simut continua mimando Jerusa, que está com barriga de sete meses. Leila grita de dor e Dorcas faz o parto do bebê, que é um menino. Adira ajuda o parto de Siloé, que está com dificuldades. Bezalel e Simut conversam, quando hebreus chegam carregando Gahiji, desfalecido. Leila termina de amamentar o bebê, quando Rishon entra e diz que o menino pertence a ele.

Acontece no capitulo 050, sexta-feira, 10 de junho

Rishon sai com o bebê no colo e Leila sai atrás dele, desesperada. Leila implora a Rishon, Talita e Dorcas tentam consolá-la. Adira realiza o parto de Siloé com dificuldades, mas ao retirar a criança não respira. Abigail tenta entender o que houve com Gahiji, que está deitado na cama. Deborah entra e Abigail pede para que ela busque água e pão. Adira chega para contar a Oren o que houve, Lemuel fica desesperado e Oren o conforta. Leila sai pela porta, desesperada. Um homem a detém, diz que há ordens para ela ficar na casa e a conduz de volta par ao interior. Oren vai atrás do sacerdote do rei para examinar Siloé e Lemuel segura o filho morto no colo. Rishon vai até a rua do comércio e vende o bebê de Leila. Miriã conta a Hur que Gahiji está desacordado e que não encontrou Leila. Balaque está feliz com a gravidez de Betânia que ainda se mostra preocupada. Tanya chega para falar com Emma e diz que Zur está apaixonado por Betânia. Gahiji, delirando, começa a falar como se conversasse com Leila. Abigail está desesperada com a situação de Leila. Miriã, Jaque e Zípora tentam acalmá-la. Bezalel está angustiado e Deborah o acaricia. Eldade pede fé e diz que Leila ainda pode estar viva. Dorcas pede calma a Leila, que grita com ódio e diz que fará de tudo para recuperar o filho. Lemuel chora e enterra o filho na cova. Ana diz a Josué e Arão que os homens que vieram com Gahiji estão bem e com as famílias. Ana se retira, Arão fala a Josué que tem interesse em Ana e que achou melhor se afastar. Josué diz que não há mais impedimento para eles. Corá ouve tudo sem que eles percebam. O sacerdote diz que Siloé ficará bem e que precisa repousar. Siloé acorda, procurando o filho. Lemuel está a caminho de volta e ouve o mercador que comprou o filho de Leila dizendo que não sabe o que fazer com a criança. Lemuel fica encantado com o bebê. Zur conversa com Betânia, que está triste, e diz que o amor dele sempre estará junto a ela e o filho. Elda passa por lá e vê a cena de Zur beijando a barriga de Betânia e fica em choque. Siloé diz que quer ver o marido e o filho. Adira e Oren tentam acalmá-la, sem dizer o que houve, quando Lemuel entra com o bebê no colo. Siloé fica feliz, Adira e Oren ficam sem entender nada. Jerusa fala como enxerga Simut como pai. Joana sai para se recolher, Noemi e Yarin percebem a tristeza dela. Damarina diz que não é fácil para Joana ouvir sobre casamento e não ter alguém. Bina janta com Assir e Elcana, que comentam sobre o atraso do pai, dizendo que ele deve estar tramando contra Moisés. Corá fala com Datã e Abirão sobre a história de Arão e Ana e diz que espalhará a história de que Arão roubou a mulher do filho. Arão conta a Moisés que está apaixonado por Joana, Moisés diz que não há problema nisso e relembra que Eliseba pediu que ele arrumasse uma nova esposa. Elda confronta Zur e pede que ele admita o que aconteceu com Betânia. Gahiji acorda se desculpa com Bezalel por não ter encontrado Leila e é consolado pelo filho e por Simut. Dorcas briga com Rishon por ter vendido o filho de Leila. Talita e Dorcas conversam e dizem estar com pena de Leila. No quarto dos escravos, Leila abraça as roupas do filho. Lemuel conta a Oren como pegou o bebê e que não pretende dizer a verdade à Siloé. Adira ajuda Siloé a dar de mamar ao filho. Arão conta a Inês, Eleazar, Itamar e Fineas que irá se casar e sai, um pouco inseguro, para falar com Joana. Leila pede a Dorcas para fugir. Talita diz que os homens que vigiam já saíram. Dumá diz a Libna que tem medo de que o pai se junte a Corá contra Moisés. Libna fala que apoia o marido e que Libna deve fazer o mesmo. Balaque chama Zur e apresenta a Princesa Aviva, filha do Rei Requém, de Midiã. Balaque diz que escolheu ela para ser a noiva do irmão, que fica surpreso. Leila entra na casa de Oren, pedindo para ver Adira e conta que Rishon vendeu seu filho. Lemuel disfarça e Adira fica desconfiada. Arão sai em busca de Joana e encontra Eldade que diz que Gahiji já acordou. Corá se aproxima fala que Arão está apaixonado e que roubou a pretendente do filho. Arão fica nervoso. Zelofeade, Aoliabe, Calebe, Josué, Eleazar e Itamar aparecem, Corá continua contando sobre Arão ter traído Abiú. Joana, Ana, Yarin e Noemi surgem. Corá continua provocando e diz que Abiú pode ter morrido por culpa de Arão.

domingo, 22 de maio de 2016

ARÃO E MIRIÃ

INSUBORDINAÇÃO DE ARÃO E MIRIÃ

Números capítulo 12

Pouco sabemos sobre a vida doméstica de Moisés, pois ele foi muito discreto a esse respeito. Quando fugiu do Egito aos 40 anos era, ao que parece, solteiro, e depois casou-se com a midianita Zípora (Êxodo 2:21). É improvável que ela fosse cuxita (preta), e a maioria dos comentaristas pensa que agora se tratava de uma segunda mulher, etíope, com quem ele teria se casado, talvez depois de se enviuvar. Cuxe era um dos filhos de Cam (Gênesis 10:8).
Miriã, mais velha que seus irmãos Moisés e Arão, era profetisa (Êxodo 15:20), esperta, talentosa e ambiciosa. Arão havia acompanhado Moisés em seu ministério, e fora designado por Deus para o alto cargo de titular do sacerdócio entre o seu povo, cargo esse que deveria continuar a ser desempenhado exclusivamente pelos seus descendentes.
O casamento com a cuxita (seu nome não é dado) rebaixou Moisés aos olhos de Miriã e Arão, de quem Moisés era o irmão mais novo. Parecia ser um problema familiar, mas trouxe à tona os ciúmes que sentiam pela posição e influência de Moisés sobre o povo e eles próprios.
Eles então procuraram pôr-se em pé de igualdade com Moisés, declarando que o SENHOR não havia falado só por Moisés, mas também por eles. No hebraico o verbo falaram (versículo 1) está no feminino singular, indicando que Miriã foi quem tomou a iniciativa. Antes de criticarmos os outros, pensemos bastante em nossos motivos: muitas vezes o que justificamos como "crítica construtiva" não passa de ciúmes destrutivos, pois a maneira mais fácil de nos elevar é baixar a reputação alheia.
O SENHOR, porém, sabia o que se passava.
"Moisés era um homem muito manso, mais do que todos os homens que havia sobre a terra". Se foi ele mesmo que escreveu isso, ele expressa um sentimento que nós também sentimos muitas vezes quando suportamos ofensas dos outros! Mas sabemos que o Espírito Santo inspirava Moisés quando escrevia a Sua Palavra, portanto é a expressão da verdade.
Mansidão não é fraqueza, ao contrário, ela consiste em uma índole calma, pacífica, que não se deixa provocar facilmente (Tiago 3:13). Existem promessas especiais para os mansos (Mateus 5:5, Isaías 66:2), e essa qualidade deve ser cultivada em nós (Colossenses 3:12, 1 Timóteo 6:11, Sofonias 2:3), exemplificada em Cristo (Mateus 11:29). Ser manso é, afinal de contas, ser obediente a Deus e fazer a Sua vontade.
O SENHOR mandou que os três saíssem à tenda da congregação (era um assunto de família). Quando os três chegaram lá, Ele também desceu na coluna da nuvem e se pôs à porta, chamando Arão e Miriã até a Sua frente. Ele então mostrou que havia uma enorme diferença entre seu relacionamento com Moisés e o que tinha com seus irmãos: Ele se fazia conhecer e falava aos profetas (como Arão e Miriã se consideravam) em visão e em sonhos, mas a Moisés falava frente a frente, claramente, e não por enigmas, porque ele era fiel em toda a casa de Deus. Como ousavam eles falar contra o Seu servo, Moisés?
Nenhum outro profeta no Velho Testamento teve este relacionamento com o SENHOR. Moisés foi um tipo de Cristo em seu serviço e em seu ofício de profeta, e ele profetizou de Cristo quando disse que Deus suscitaria ao povo um profeta semelhante a ele (Deuteronômio 18:15, 18).
O que eles fizeram foi uma loucura, como Arão reconheceu ao pedir perdão de Moisés, chamando-o Senhor meu. Mas Miriã foi castigada com a temida doença da lepra. Lepra é uma figura externa e visível da corrupção do ser interior: assim como ela começa com um ponto minúsculo na pele e espalha gradualmente, desfigurando sua vítima e finalmente destruindo o seu corpo, o pecado aos poucos corrompe e degrada moralmente o ser humano, obrigando-o a ficar longe da presença de Deus, que é puro e santo.
No caso de Miriã, ela ficou toda leprosa instantaneamente: prova que era de origem sobrenatural, um julgamento da parte de Deus. Arão não foi feito leproso, provavelmente por causa do seu cargo de sumo-sacerdote: o povo precisava dele no tabernáculo. Além disso, Miriã foi quem havia iniciado a insubordinação. Arão era de caráter fraco e facilmente se deixava convencer pelos outros. Assustado, ele pediu perdão a Moisés, e pediu misericórdia para que sua irmã fosse curada.
É fácil olhar para trás, ver nossos erros, e reconhecer como fomos tolos. É bem mais difícil perceber com antecedência a tolice de algo que pretendemos fazer simplesmente porque nos agrada. Devemos eliminar pensamentos e motivos errados a fim de evitar idéias tolas que se convertem em ações tolas. Miriã e Arão tiveram que sofrer porque não o fizeram.
Moisés novamente deu prova da sua mansidão, clamando imediatamente ao SENHOR e rogando que a curasse. As intercessões de Moisés nos lembram as que Cristo, nosso advogado perante Deus, faz por nós (1 João 2:1).
O SENHOR respondeu a Moisés, lembrando-o que, no caso da ofensa de uma filha contra seu pai, em que ele a repreendesse cuspindo-lhe no rosto, seguir-se-ia um período de sete dias de vergonha (Deuteronômio 25:9, Isaías 50:6). Quanto mais envergonhada deveria ser Miriã, por ter ofendido não somente Moisés, mas também a Deus que o havia honrado com a sua posição!
Embora curada, ela foi obrigada a passar sete dias em reclusão fora do arraial (a primeira menção de prisão como castigo entre os israelitas). O povo teve que ficar acampado ali durante toda essa semana, detido por causa dela. Deus foi misericordioso, mas manteve a disciplina. Como a sua insubordinação foi pública, todos foram envolvidos na humilhação e castigo que ela sofreu.
Em seguida, o povo seguiu viagem pelo deserto em direção ao norte até Cades-Barnéia, no deserto de Parã, onde acampou outra vez.

R David Jones

sábado, 21 de maio de 2016

TAMAR

A História de Judá e Tamar

38 Por essa época, Judá deixou seus irmãos e passou a viver na casa de um homem de Adulão, chamado Hira. Ali Judá encontrou a filha de um cananeu chamado Suá, e casou-se com ela. Ele a possuiu, ela engravidou e deu à luz um filho, ao qual ele deu o nome de Er. Tornou a engravidar, teve um filho e deu-lhe o nome de Onã.Quando estava em Quezibe, ela teve ainda outro filho e chamou-o Selá.
Judá escolheu uma mulher chamada Tamar para Er, seu filho mais velho. Mas o Senhor reprovou a conduta perversa de Er, filho mais velho de Judá, e por isso o matou.
Então Judá disse a Onã: “Case-se com a mulher do seu irmão, cumpra as suas obrigações de cunhado para com ela e dê uma descendência a seu irmão”. Mas Onã sabia que a descendência não seria sua; assim, toda vez que possuía a mulher do seu irmão, derramava o sêmen no chão para evitar que seu irmão tivesse descendência. 10 Senhorreprovou o que ele fazia, e por isso o matou também.
11 Disse então Judá à sua nora Tamar: “More como viúva na casa de seu pai até que o meu filho Selá cresça”, porque temia que ele viesse a morrer, como os seus irmãos. Assim Tamar foi morar na casa do pai.
12 Tempos depois morreu a mulher de Judá, filha de Suá. Passado o luto, Judá foi ver os tosquiadores do seu rebanho em Timna com o seu amigo Hira, o adulamita.
13 Quando foi dito a Tamar: “Seu sogro está a caminho de Timna para tosquiar suas ovelhas”, 14 ela trocou suas roupas de viúva, cobriu-se com um véu para se disfarçar e foi sentar-se à entrada de Enaim, que fica no caminho de Timna. Ela fez isso porque viu que, embora Selá já fosse crescido, ela não lhe tinha sido dada em casamento.
15 Quando a viu, Judá pensou que fosse uma prostituta, porque ela havia encoberto o rosto.
16 Não sabendo que era a sua nora, dirigiu-se a ela, à beira da estrada, e disse: “Venha cá, quero deitar-me com você”.
Ela lhe perguntou: “O que você me dará para deitar-se comigo?” 17 Disse ele: “Eu lhe mandarei um cabritinho do meu rebanho”.
E ela perguntou: “Você me deixará alguma coisa como garantia até que o mande?”
18 Disse Judá: “Que garantia devo dar-lhe?”
Respondeu ela: “O seu selo com o cordão, e o cajado que você tem na mão”. Ele os entregou e a possuiu, e Tamar engravidou dele. 19 Ela se foi, tirou o véu e tornou a vestir as roupas de viúva.
20 Judá mandou o cabritinho por meio de seu amigo adulamita, a fim de reaver da mulher sua garantia, mas ele não a encontrou, 21 e perguntou aos homens do lugar: “Onde está a prostituta cultual que costuma ficar à beira do caminho de Enaim?”
Eles responderam: “Aqui não há nenhuma prostituta cultual”.
22 Assim ele voltou a Judá e disse: “Não a encontrei. Além disso, os homens do lugar disseram que lá não há nenhuma prostituta cultual”.
23 Disse Judá: “Fique ela com o que lhe dei. Não quero que nos tornemos objeto de zombaria. Afinal de contas, mandei a ela este cabritinho, mas você não a encontrou”.
24 Cerca de três meses mais tarde, disseram a Judá: “Sua nora Tamar prostituiu-se, e na sua prostituição ficou grávida”.
Disse Judá: “Tragam-na para fora e queimem-na viva!”
25 Quando ela estava sendo levada para fora, mandou o seguinte recado ao sogro: “Estou grávida do homem que é dono destas coisas”. E acrescentou: “Veja se o senhor reconhece a quem pertencem este selo, este cordão e este cajado”.
26 Judá os reconheceu e disse: “Ela é mais justa do que eu, pois eu devia tê-la entregue a meu filho Selá”. E não voltou a ter relações com ela.
27 Quando lhe chegou a época de dar à luz, havia gêmeos em seu ventre. 28 Enquanto ela dava à luz, um deles pôs a mão para fora; então a parteira pegou um fio vermelho e amarrou o pulso do menino, dizendo: “Este saiu primeiro”.29 Mas quando ele recolheu a mão, seu irmão saiu e ela disse: “Então você conseguiu uma brecha para sair!” E deu-lhe o nome de Perez. 30 Depois saiu seu irmão que estava com o fio vermelho no pulso, e foi-lhe dado o nome de Zerá.

quinta-feira, 19 de maio de 2016

CONACS


NOTA DE ESCLARECIMENTOS AOS ACS e ACE DO BRASIL!!!
HOJE ALÉM DAS INTENSAS MOBILIZAÇÕES EM TODOS OS ESTADOS ,A CONFEDERAÇÃO NACIONAL DOS ACS E ACE CONACS ESTEVE PRESENTE COM SEUS DIRETORES E VÁRIAS LIDERANÇAS SINDICAIS QUE PARTICIPARAM DE UMA AGENDA INTENSA E PRODUTIVA:
PELA MANHÃ PARTICIPAMOS DA COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA QUE TINHA COMO PAUTA A PRESENÇA DO MINISTRO DA SAÚDE QUE DARIA EXPLICAÇÃO ACERCA DE ENTREVISTA DADA SOBRE A REDUÇÃO DO TAMANHO DO SUS. MAS O MINISTRO NÃO COMPARECEU, A PRESIDENTE DA COMISSÃO DEPUTADA CONCEIÇÃO JA TINHA ASSUMIDO UM COMPROMISSO COM A CATEGORIA QUE DISCUTIRIA A CERCA DAS PORTARIAS QUE COLOCAM EM PÂNICO A CATEGORIA ACS. E CONCEDEU UMA REUNIÃO NA TARDE DE HOJE ONDE FOI VIABILIZADA UMA REUNIÃO NO MINISTÉRIO DA SAÚDE, REUNIÃO ESSA QUE RENDEU TRÊS ENCAMINHAMENTOS:

1- A SUSPENSÃO TEMPORÁRIA DAS PORTARIAS 958 E 959 PARA DISCUSSÃO E ESCLARECIMENTOS A CONACS, SOBRE OS EFEITOS DAS MESMAS.
2- REUNIÃO COM A CONACS, COSEMES, CONASEMS E MINISTÉRIO DA SAÚDE NA PRÓXIMA SEMANA. ALEM DE INCLUIR NO GT QUE JA ESTA AGENDADA REUNIÃO NO DIA 6/06 A DISCUSSÃO TAMBÉM DAS PORTARIAS.
3-AUDIÊNCIA PUBLICA NA CÂMARA FEDERAL AINDA ESTE Mês OU O MAIS TARDAR NO COMEÇO DO PRÓXIMO,ARA DEBATER PRINCIPALMENTE AS PORTARIAS.
COLEGAS O MOMENTO É TENSO, MAS SAIBAM A CONACS ESTA TOMANDO TODAS AS PROVIDENCIAS CABÍVEIS PARA AJUSTAR ESTA SITUAÇÃO, MAS PARA OBTERMOS VITORIA E VIRARMOS ESSE JOGO, É ESSENCIAL A UNIÃO DE TODOS, NO SENTIDO DE CONTINUARMOS MOBILIZADOS E ORGANIZADOS.
POR FIM QUERO SOLICITAR DE TODOS OS ORGANIZADORES DAS PARALISAÇÕES OCORRIDAS NOS ESTADOS E MUNICÍPIOS QUE ENCAMINHE A CONACS ATRAVÉS DO
MEU EMAIL ildangelica@hotmail UM RELATORIO RETRATANDO A MOBILIZAÇÃO PARA SINTETIZARMOS UM RELATORIO GERAL DA PARALISAÇÃO NACIONAL. E AINDA AGRADEÇO A CONFIANÇA DE TODOS. JUNTOS SOMOS FORTES PARA AVANÇAR NAS CONQUISTAS!!!

terça-feira, 17 de maio de 2016

OS GRUPOS JUDAICOS NA ÉPOCA DE JESUS CRISTO

Resumo
O presente artigo versa sobre a origem e características dos grupos judaicos do 1º século, e suas influências na sociedade da época. O autor demonstra que a origem de tais grupos se dá em um contexto de reação contra o misticismo e ameaça da existência do judaísmo e que ora tem motivações políticas, ora religiosas, ora filosóficas. Ainda, se por um lado a sinagoga é criada como instrumento de preservação do judaísmo, por outro é uma das responsáveis pela facilitação do surgimento dos diversos grupos judaicos. Dessa forma, as sinagogas eram utilizadas como plataforma nas quais os grupos propagavam suas opiniões ao discordarem dos dirigentes do Templo. Por último, o autor demonstra que os grupos judaicos do 1º século mudaram a essência da fé judaica, e por isso, se por um lado surgiram com o intuito de preservar a fé judaica, por outro lado foram exatamente os responsáveis por fazer com que a fé judaica original se tornasse diferente desse judaísmo. Por isso, modificaram aquilo que tanto desejavam preservar.
Palavras-chave: Judaísmo; 1º Século; Fariseus, Saduceus; Samaritanos; Essênios; Herodianos; Zelotes; Sicários; Publicanos; João Hircano; Flávio Josefo; Zadoque; Neemias; Gerizim; Sambalate; Mikvah; Mar Morto; Qumran; Herodes; Hipermodernidade; Lectio Divina, Templo, Sinagoga.
Introdução
As hostilidades contra o cristianismo primitivo eram comuns, especialmente por parte da comunidade judaica do primeiro século. Inicialmente por parte dos fariseus, que eram um partido religioso, e dos saduceus, que eram um partido político-religioso. Dessa forma, fica claro a existência de grupos judaicos distintos, entre os quais se vê a representação tanto da opinião e posicionamento Escriturístico de seus integrantes bem como de suas ideologias filosófico-políticas.
Todavia, para prosseguirmos é necessário fazermos uso de algumas fontes primárias, a exemplo de Flávio Josefo [1]. A importância deste historiador é de tal importância que o Dr. Augustus Nicodemus declara que “como historiador judeu, as obras de Josefo são inestimáveis para o nosso conhecimento da história dos judeus debaixo do domínio romano” [2]. Dessa forma, são três os grupos judaicos citados por Flávio Josefo, no aspecto filosófico:
Existem, com efeito, entre os judeus, três escolas filosóficas: os adeptos da primeira são os fariseus; os da segunda, os saduceus; os da terceira, que apreciam justamente praticar uma vida venerável, são denominados essênios: são judeus pela raça, mas, além disso, estão unidos entre si por uma afeição mútua maior que a dos outros. [3]
Quando observamos o aspecto filosófico do judaísmo, encontramos três grupos, como fez Josefo – Fariseus, Saduceus e Essênios. Porém, quando observamos o aspecto étnico encontramos os samaritanos que são uma miscigenação de judeus e gentios, e os herodianos que possuíam um laço consanguíneo com Herodes, o Grande. Ainda, haviam os zelotes que eram um grupo político do século I que buscava promover uma rebelião contra o Império Romano, com o intuito de libertar Israel pela força e que termina por promover a Primeira Guerra Judaico-Romana (66-70).
Ainda, outros grupos são encontrados entre os judeus, a exemplo dos sicários e dos publicanos.
Os Sicários eram um subgrupo oriundo dos zelotes, porém, mais radicais. O termo é originário do latim ‘sicarius’ e significa ‘homem da adaga’. Essa expressão só surge algumas décadas após a destruição de Jerusalém no ano 70 d.C., de acordo com Kippenberg, que afirma, ainda, que o termo “foi a denominação dada ao movimento revolucionário rural da Judéia” [4] e já o termo zelotes se referia a “um movimento sacerdotal” [5], isto é, de cunho mais religioso. Por essa razão, o grupo dos Sicários não será tratado em particular neste artigo, pois são uma subdivisão dos zelotes.
Os Publicanos eram os coletores de impostos nas províncias do Império Romano. De acordo com Buckland [6], haviam dois tipos de Publicanos: os Publicanos Gerais e os Publicanos Delegados. Os Publicanos Gerais respondiam ao imperador romano e eram responsáveis pelos impostos. Os Publicanos Delegados eram aqueles que eram comissionados pelos Gerais para coletar os impostos nas províncias. Estes eram considerados como “ladrões e gatunos”. Muito embora fossem odiados pelos seus compatriotas, os judeus, Buckland afirma que diferentemente dos fariseus, os Publicanos não eram hipócritas. Como os Publicanos são mais uma “profissão” do que um grupo filosófico-político-religioso ele não será tratado em particular neste artigo.
Diante do quadro apresentado é importante se estudar cada um desses grupos de forma separada, para depois se montar o quadro político-religioso geral da nação. Por último, buscar aprender com a história para que não se cometam os mesmos erros outra vez.
1. Os fariseus
Em geral, atribui-se o surgimento do farisaísmo ao período correspondente ao cativeiro babilônico (587-536 a.C.). E, basicamente, toda a informação acerca desse grupo é oriunda das obras do historiador Flávio Josefo [7], dos diversos escritos dos rabinos, por volta do séc. II, e das informações contidas no Novo Testamento.
Muito embora se atribua ao termo ‘fariseu’ o sentido de ‘separado’ este significado não é uma certeza. Porém, sabe-se que era o grupo mais seguro da religião judaica (At 26:5), e que surgiu por volta da guerra dos macabeus, com a finalidade de oferecer resistência ao espírito helênico trazido por Roma e que possuía, em seu interior, a intenção de preservar o judaísmo e suas crenças ortodoxas. Muito embora, Enéas Tognini declare que “há dois grupos terrivelmente antagônicos desses “fariseus”: separatistas e liberais. O primeiro se opunha terminantemente às influências helenísticas na Palestina [8], enquanto o segundo era favorável” [9].
Um dos fatores que mais colaborou para a organização deste partido foi a perseguição promovida por Antíoco Epifânio. Porém, Flávio Josefo declara que foi sob a influência de João Hircano [10] que os fariseus passaram a desfrutar do apoio do povo em geral [11].
Ainda, segundo citação de Tognini [12] sobre Josefo, os fariseus criam no livre-arbítrio do homem, na imortalidade da alma, na ressurreição do corpo, na existência de anjos, na direção divina de todas as coisas, nas recompensas e castigos na vida futura, na preservação da alma humana após a morte e na existência de espíritos bons e maus. Contudo, Jesus denunciou severamente este grupo por causa de sua hipocrisia e orgulho.
Em linhas gerais, podemos afirmar que este grupo surgiu por uma boa razão, mas seus objetivos foram desvirtuados no decorrer do tempo, especialmente porque não se deve apenas adquirir o conhecimento ou defendê-lo, mas colocá-lo em prática. Por essa razão, o termo fariseu tornou-se sinônimo de hipócrita. Tanto que o próprio Jesus afirma: “… tudo o que vos disserem, isso fazei e observai; mas não façais conforme as suas obras; porque dizem e não praticam” (Mt 23:3).
Ao extrairmos os ensinos que a história deste grupo nos traz, podemos iniciar uma maratona de cautela e vigilância, porque a defesa da fé deve ser feita alicerçada no amor bíblico e não em bases religiosas fanáticas e desprovidas do biblicismo necessário. Por outro lado, a prática da Lectio Divina [13] precisa ser reensinada na Igreja, para que assim o sistema educacional eclesiástico na hipermodernidade [14] volte a ensinar para o povo a Teologia Bíblica aliada à vida devocional, o que nos auxiliará a não cair em um neo-farisaísmo.
2. Os saduceus
Era o grupo que fazia oposição aos fariseus.
O surgimento desse grupo traz alguma controvérsia, pois as suas origens são desconhecidas. Alguns acreditam que deve ter surgido com Zadoque, um sacerdote do período do rei Davi.
Este grupo era mais sacerdotal e aristocrático e, sendo mais fechado, não fazia questão de popularização. Ainda, Schubert [15] afirma que de 539 a.C. (período do domínio persa), até o período de Alexandre, o Grande, as famílias dos sumo sacerdotes se mostravam complacentes com os vizinhos pagãos, vivendo em harmonia com os povos helênicos.
Era um grupo composto por homens educados, ricos e de boa posição social. Em geral, tinham crenças opostas a dos fariseus. De acordo com Schubert, ao citar Josefo, os saduceus negavam a ressurreição e juízo futuro, criam que a alma morria com o corpo, negavam a imortalidade, negavam a existência dos anjos e dos espíritos, criam que Deus não intervinha nas vidas dos homens, não tinham as mesmas crenças que os patriarcas, negavam a existência do Sheol (inferno) e só depositavam a crença naquilo que a razão pura pudesse provar. De forma geral, o Novo Testamento apresenta de forma negativa um resumo da crença dos saduceus: “os saduceus dizem que não há ressurreição, nem anjo nem espírito” (At 23:8).
Com isso, percebemos que este era um grupo que interpretava as Escrituras utilizando como base os mesmos pressupostos que futuramente passaram e ser denominados de ‘humanistas’ [16], desconsiderando o caráter divino, espiritual e sobrenatural. Franklin Ferreira faz a seguinte declaração acerca da crença dos saduceus:
Os saduceus, com o seu repúdio à doutrina da ressurreição e descrença na existência de seres angelicais, podem ser considerados como precursores dessa corrente de interpretação das Escrituras. Pouco se sabe sobre a origem desse partido judaico, mas parece haver adotado uma posição secular-pragmática de interpretação das Escrituras. Ao negarem verdades básicas das Escrituras, os saduceus podem ser considerados, guardadas as devidas proporções, como os modernistas ou liberais da época. [17]
Por isso, conclui-se que enquanto os fariseus eram os conhecedores da Escritura, mas hipócritas, os saduceus eram os líderes, mas mercenários e humanistas, no uso geral do termo. Por causa de suas atitudes venais e suas más práticas começaram a se tornar impopulares. A influência dos saduceus era grande, mas sua fidelidade a Deus mínima. A riqueza dos saduceus era grande, mas sua integridade mínima. A influência política e religiosa dos saduceus era grande, mas seu caráter era mínimo.
Ao extrairmos os ensinos que a história deste grupo nos traz, podemos concluir que há uma profunda semelhança na sociedade hipermoderna com os saduceus, já que presenciamos uma diversidade de líderes religiosos que têm se prostituído por causa de benefícios financeiros, status e vantagens pessoais.
3. Os samaritanos
Atribui-se a origem dos samaritanos a ocasião quando Sargom tomou Samaria para o cativeiro e tentou desnacionalizá-los misturando-os com os babilônios (IIRs 17:24). Talvez esse tenha sido um dos motivos pelos quais os outros judeus abominavam os samaritanos, considerando-os a escória da sociedade. Além disso, os samaritanos eram acusados pelos judeus de serem oportunistas, procurando ficar do lado dos judeus apenas quando estes estavam em ascensão.
Este grupo era frequentemente ridicularizado e desprezado pelo restante dos judeus. Joachim Jeremias [18], ao citar a obra de Levi VII 2, afirma que “a partir de hoje Siquém será chamada a cidade dos idiotas, porque nós zombamos deles como se zomba de um louco”.
Costumeiramente, os samaritanos adoravam no templo, porém, ao voltar do cativeiro os judeus os proibiram de participar da reconstrução de Jerusalém, e o genro de Sambalate, que era sacerdote, foi expulso dali por Neemias. Por não terem ‘sangue puro’, não possuir religião judaica, por serem acusados de oportunismo, porque o sacerdote (genro de Sambalate) foi expulso do convívio social e por serem proibidos de participar da reconstrução, começaram a se empenhar contra a obra que Neemias estava fazendo. Então, Sambalate construiu um templo rival ao de Jerusalém, no monte Gerizim. Ainda, para piorar a situação, desde a construção deste segundo templo, a situação entre judeus e samaritanos se agravou, e o clima de ódio e desprezo se torna cada vez maior, como nos apresenta o livro apócrifo de Eclesiástico ao afirmar que “há dois povos que minha alma abomina, e o terceiro, que aborreço, nem sequer é um povo: aqueles que vivem no monte Seir, os filisteus, e o povo insensato que habita em Siquém” [19]. Sabendo que este denominado “povo insensato que habita em Siquém” são os samaritanos.
Ainda, os samaritanos mantinham crenças semelhantes à dos saduceus.
Apesar de todas as acusações do judaísmo contra os samaritanos, encontramos diversas passagens bíblicas, neotestamentárias, nos mostrando a pregação do Evangelho para os samaritanos (Lc 17:16; Jo 4; At 1:8; At 8:5,14; At 9:31) e até uma conduta destes que é contraposta à conduta do farisaísmo (Lc 10:25-37).
Ao extrairmos os ensinos que a história deste grupo nos traz, podemos concluir que o verdadeiro evangelho não faz acepção de pessoas, e trata a todos de igual para igual, independente dos erros passados.
4. Os essênios
Enquanto os fariseus se tornaram sinônimos de hipócritas e os saduceus de mundanismo, o essênismo se torna sinônimo de isolacionismo, isto é, vida separada e afastada de todos.
Os essênios surgiram na tentativa de manter a instrução Escriturística viva, assim como os fariseus, mas sem a hipocrisia característica desse grupo, e a busca por uma vida de fidelidade e compromisso, diferentemente dos saduceus. Por isso, Charles C. Ryrie afirma que o “essenismo foi uma reação ascética ao externalismo dos fariseus e ao mundanismo dos saduceus” [20]. O problema é que eles pensavam que para se cultivar uma vida de santidade teriam que viver isolados do mundo, em um sistema de ascetismo.
Basicamente, os essênios se dedicavam ao estudo das Escrituras, a oração e as lavagens cerimoniais, conhecidas como banhos Mikvah. Dividiam seus bens com a comunidade e eram conhecidos por seu trabalho e vida piedosa.
Existe, ainda, a teoria da existência de dois grupos distintos de essênios, que é apresentada na Enciclopedia de la Biblia, que apresenta o grupo essênio de Qumran e outro, talvez, no Egito [21].
Nos achados do Mar Morto, os manuscritos de Qumran, encontram-se evidências de que os essênios se isolaram por desejarem abandonar as influências corruptas das cidades judaicas. Eles se dedicaram a preparar o “caminho do Senhor”, crendo que o Messias viria, e consideravam-se o verdadeiro Israel. Segundo Josefo, os essênios, além de enviar suas oferendas ao templo, realizavam seus sacrifícios de forma diferente do restante dos judeus e acentuavam a importância da purificação [22]. Por causa dessa diferenciação ritualística, os judeus os proibiram de sacrificar no templo, que os mesmos essênios afirmavam estar contaminado pela impureza da religiosidade social e judaica.
O historiador Plínio [23], o velho, apresenta algumas características desse grupo:
Na parte ocidental do mar Morto os essênios se afastam das margens por toda a extensão em que estas são perigosas. Trata-se de um povo único em seu gênero e admirável no mundo inteiro, mais que qualquer outro: sem nenhuma mulher e tendo renunciado inteiramente ao amor; sem dinheiro e tendo por única companhia as palmeiras. Dia após dia esse povo renasce em igual número, graças à grande quantidade dos que chegam; com efeito, afluem aqui em grande número aqueles que a vida leva, cansados das oscilações da sorte, a adotar seus costumes (…) Abaixo desses ficava a cidade de Engaddi, cuja importância só era inferior à de Jericó por sua fertilidade e seus palmeirais, mas que se tornou hoje um montão de ruínas. Depois vem a fortaleza de Massada, situada num rochedo, não muito distante do mar Morto. [24]
Ao extrairmos os ensinos que a história deste grupo nos traz, aprendemos que para haver uma vida de santidade e dedicação não é necessário o isolamento. A luz deve brilhar em meio as trevas e o sal deve temperar onde não há tempero.
5. Os herodianos
Era um grupo de judeus que acreditava na cooperação com Herodes, para haver o favorecimento dos judeus, muito embora Herodes considerasse a si mesmo um deus vivo, tentando helenizar Israel, exercendo forte pressão política sobre a nação judaica e buscando corromper os costumes judaicos. Historiadores como Jerônimo, Tertuliano, Epifânio, Crisóstomo e Teófilo revelam que os herodianos criam ser Herodes o Messias, surgindo em defesa de Herodes para adquirir algum tipo de benefício. Tognini [25] declara que “os herodianos eram um partido mais político que religioso. Eram um com os saduceus em religião, divergindo apenas em um ou outro ponto político”. E Hale [26] apresenta os herodianos como um grupo independente e oriundo de uma ala esquerdista dos saduceus.
As informações acerca dos herodianos são poucas, porém, Saulnier e Rolland afirmam que os herodianos possuíam privilégios e regalias concedidas pelo governo de Herodes [27]. Porém, parece que a finalidade política dos herodianos era se fortalecer o suficiente para depois se desligar do poder e dependência romana, pois havia ainda um sentimento de nacionalismo que se opunha a um poder estrangeiro, como afirma Douglas [28].
Esse grupo se colocava à disposição do governo romano, trabalhando como espiões que observavam continuamente possíveis situações que poderiam trazer problemas ao governo, como rebeliões políticas, insurreições ou movimentos messiânicos, a exemplo de Jesus e seus discípulos, como declaram Saulnier e Rolland [29].
Ao passo que os zelotes eram fervorosos defensores de uma rebelião, os herodianos se tornam então seus opositores.
Ao extrairmos os ensinos que a história deste grupo nos traz, perceberemos que existem, em todos os períodos de tempo, aqueles que sempre estarão dispostos a sacrificar as convicções em troca do recebimento de benefícios pessoais. Por isso, esse grupo é caracterizado por aqueles que buscam seus próprios interesses em detrimento do próximo, e o completo desapego das verdadeiras convicções e princípios, a começar pelos princípios éticos e Escriturísticos. Para estes, o que mais importa é estar ao lado daquele que lhes proporciona benefícios, pois assim poderão experimentar os resultados trazidos pela influência e status do poder.
6. Os zelotes
Os zelotes são um grupo que se destaca como sendo o mais radical dentro do judaísmo. Foram os principais responsáveis por produzirem os levantes contra Roma, provocando a Guerra judia (66-70 d.C.), culminando na destruição de Jerusalém e do Templo. Os zelotes tornaram-se sinônimos de ‘fervorosos’, e foram os que uniram o fervor religioso com o compromisso social, assim como os sicários [30].
Este grupo rebelde idealizava a vinda do Messias mediante uma ação revolucionária, que resultaria em sua libertação das mãos opressoras de Roma e do helenismo.
De acordo com Horsley e Hanson o zelo por Deus e pela Lei de Deus não pode ser utilizado como características para se denominar um grupo, pois de certa forma todos os grupos judeus possuíam essa característica [31]. No entanto, o que caracteriza os zelotes não é apenas esse zelo, tão somente, mas a manifestação desse zelo através do desejo de revolução e luta como meio de libertação. Isso é o que o faz diferente de outros grupos.
Conclusão
O Israel do 1º século possuía uma gama de facções e grupos étnico-filosófico-político-religiosos que promoviam uma nação fragmentada. Muito embora alguns desses grupos visassem a libertação do domínio de Roma, outros estavam imbuídos do desejo de reconhecer o governo de Roma e a Herodes como o messias.
Se por um lado a resistência judaica visava a preservação de sua religião e cultura contra a tentativa de helenização e paganização de seu povo, por outro lado essa resistência se formava em frentes que tinham interesses particulares e que se uniam apenas em ocasiões muito especiais em prol de um objetivo comum, como no caso da perseguição contra Jesus e Sua crucificação. Ainda, como no caso da união e geração da Primeira Guerra Judaico-Romana, que termina quando as tropas do general Tito sitiam e destroem a resistência judaica em Jerusalém, resultando em um domínio romano mais acirrado.
Outros elementos foram de fundamental importância para o judaísmo do primeiro século, e que tiveram o seu início desde o exílio babilônico, como a sinagoga e o rabinado. Enquanto a sinagoga tinha a função de acomodar judeus que se reuniam para orar, cantar e discutir a Torah proporcionando assim o ensino teológico, garantindo a sobrevivência do judaísmo (Ne 8), a figura do rabi tinha a responsabilidade de viabilizar para o povo judeu essa transmissão realizada na sinagoga. Packer, Tenney e White Jr. afirmam que “essas mudanças garantiram a sobrevivência do judaísmo, mas também ajudaram a criar novas facções” [32].
O que vemos, então, é um quadro histórico pintado com grupos judeus divididos por pensamentos e ideologias distintas, no exato momento em que surge Jesus Cristo. Porém, para os fariseus é apresentada a mensagem de reprovação quanto a sua hipocrisia. Para os saduceus é apresentada a mensagem de que o amor ao mundo é inimizade contra Deus. Para os samaritanos é apresentada a mensagem de que ninguém podia servir a dois senhores. Para os essênios é apresentada a mensagem de que a luz deve brilhar em meio as trevas. Para os herodianos é apresentada a mensagem de que aquele que amar a sua vida esse perdê-la-á. Para os zelotes é apresentada a mensagem de que aquele que vive pela espada morre por ela.
Posteriormente surge outro grupo. Um grupo formado pela união de judeus e gentios. Povos de todas as raças, tribos, línguas e nações. Povos que foram redimidos pelo Messias e se tornaram seus seguidores em todas as partes do globo, através dos séculos. Esse grupo perdura até os dias de hoje, e o seu fundador, Jesus Cristo, disse: “sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mt 16:18).